quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Sobre como, às vezes, nossas supostas soluções para os problemas não nos ajudam em nada

Yak Baba estava procurando o País dos Tolos. Depois de muitos meses perguntando a quantos transeuntes apareciam em seu caminho, alguém soube indicar-lhe a estrada e por ela ele seguiu. Ao entrar no País dos Tolos viu uma mulher carregando uma porta sobre as costas:

- Por que fazes isto, mulher? - perguntou.

- Porque hoje de manhã meu esposo, antes de ir para o trabalho, disse que havia deixado coisas valiosas em casa e que eu não deixasse passar ninguém pela porta. Por isso estou carregando a porta comigo; assim, ninguém pode passar.

-Quer que eu lhe diga algo que tornará desnecessário levar esta porta a toda parte? - perguntou o dervixe* Yak Baba.

-De jeito nenhum - disse a mulher. - Só quero que me diga como fazer para que a porta não pese tanto…

- Isto não posso - disse o dervixe. E cada qual seguiu seu caminho.

(Do Mestre Sufi Murad Shami, falecido em 1719)

*Um dervixe é um monge muçulmano. A maioria dos dervixes leva uma vida nômade de abnegação, vivendo de esmolas. A palavra dervixe vem do persa e significa "mendigo" ou "mendigo religioso".

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

"sentimento de não-pertinência ao mundo cotidiano"


Laura Brown está tentando se perder. Não, não é bem assim - está tentando se manter, entrando num mundo paralelo.

(...)

Ela escova os dentes, escova os cabelos e começa a descer. Pára vários degraus acima do fim da escada, escutando, esperando; está de novo possuída (parece estar piorando) por uma sensação meio onírica, como se estivesse nos bastidores, próxima da hora de entrar em cena e atuar numa peça para a qual não está adequadamente vestida e para a qual não ensaiou como devia. O quê, pergunta-se, estaria errado com ela. É seu marido que está na cozinha; e seu filhinho. Tudo que homem e menino exigem dela é sua presença e, claro, seu amor. Ela vence o desejo de voltar em silêncio lá para cima, para sua cama e seu livro. Vence a irritação que lhe causa o som da voz do marido dizendo alguma coisa a Richie sobre guardanapos (por que será que a voz dele a faz pensar às vezes numa batata sendo ralada?). Ela desce os três últimos degraus, atravessa um hall estreito e entra na cozinha.

(Michael Cunningham - As Horas)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

nonononono

Eu coloco muito vídeo aqui. Acho que isso não é muito convidativo, mas não consigo não pôr porque é o que mais faço na internet.

Eu não baixo música, jogos, softwares, não leio mil coisas nem escrevo; eu vejo vídeos. Quase tudo que eu vi ou soube nos últimos meses eu devo ao Youtube. Eu relaxo completamente vendo vídeos curtos de "não ficção". Serve necropsia, cirurgias em qualquer parte do corpo, acidentes no geral, cartoons, filhotes lindos, bichos escrotos, experiências adolescentes, dribles fantásticos, mágicos, explicações sobre novos softwares ou aparelhos, coisas engraçadas, coisas sobre outros países, bebês ótimos... Mas o melhor é quantidade de clipes que eu vejo. É do tipo "how much", incontável.

Daí que reparei que diversos clipes ou letras que em minha juventude eu achava sem (sêm, para o plural, hohoho) sentido na verdade são bem facinhos de entender. Eu só não os entendia porque eu achava que não era pra entender. Mas agora o que eu acho mais difícil é fazer algo desprovido de sentido, porque a desgraçada aqui vê sentido em tudo. No geral, os dias são bem (bêm) óbvios, "as horas" passam cheias de mensagens, sinais. Nada de inconsciência da informação.

Por favor, tentem fazer algo realmente sem sentido e me mostrem. Eu adoraria me esvaziar um pouco de letras que formam palavras, cores que formam imagens etc. Eu realmente gostaria de me aprofundar em uma falta de mensagem.

Iscá iá iá i

Não fui no show da Madonna, mas o povo do trabalho foi e depois não se falava de outra coisa. Enfim, fiquei a semana INTEIRINHA com Ray of Light na mente (que eu nem sei se ela cantou, ou pleibecou).

Depois disso, conversando com Camilla, nossa fantástica estagiária, ouvi uma pergunta que há muito tempo não ouvia: "sabe quando você sabe que tá dançando estranho?" Ela tava falando daquele momento em que você está bem bêbada, sabe que não está conseguindo dançar no ritmo da música, tem certeza de que todos estão reparando, mas acredita que no fundo é tudo nóia sua.

Resumindo os dois parágrafos acima, a humanidade fez um vídeo:


Meus melhores momentos:

- Dança da Samara - 1:08 (de leve), 1:31 (high level)
- Descontrolei, HAHA - 1:36, 3:23
- Descontrolei estranho - 2:32, 2:34, 2:37, 3:17, 3:29, 3:41
- Rebola com a ponte, ném - 1:50
- Se joga na ponte, bonita - 2:12

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Darling can't you hear me? SOS!

Tem um dinamarquês malucão que roubou 1 bilhão de coroas dinamarquesas (+ ou - 350 milhões de reais) da empresa de IT onde ele era diretor. O cara viajou pra Dubai com a esposa e, de lá, vanished in the air. Umas 2 semanas depois, ele se entregou à polícia de Los Angeles, ficou um tempinho preso lá e foi transferido hoje pra macia Dinamarca e seu mole coracão jurídico.
Mas o interessante é que no avião a caminho de Copenhague ele assistiu o filme Mamma Mia. Sim, aquele musical do Abba. E outro dia eu ouvi de fontes seguras que Nelson Mandela ouvia Abba na prisão.
Tem alguma coisa entre Abba e cadeia....

domingo, 14 de dezembro de 2008

Para alegrar o domigo! \o/



=D

ps: a dublagem brasileira é MUITO boa! pra mim, a melhor do mundo e em muitos desenhos fica bem melhor do que a dublagem original.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Dezembro em Copenhague

Então eu vou falar, né. Vou falar mal de Copenhague.

Aqui existe uma tradição chamada Julefrokost (traduz-se almoço de natal, apesar de ser á noite). São jantares normalmente organizados pelas empresas , onde a galera come bem, canta as musiquinhas engraçadas-ha-ha dinamarquesas deles, se matam de beber, fazem um monte de merda, trocam presentinhos e traem os companheiros. Sim, porque não pode levar marido-esposa-namorado (a). Não tô brincando. Todo mundo sabe que o objetivo é cair de beber e trair. É como se fosse perdoável nessa época do ano. Só pra vocês terem idéia de quanto eles bebem, o ministério da saúde estabeleceu como aceitável 21 doses por semana para um homem e 14 para uma mulher. Onde 1 dose= 1 long neck. Quer dizer, tudo bem beber 2 ou 3 cervejas por dia durante toda a sua vida, sem ser considerado um alcoólatra. Mas isso na base do dia-a-dia, hein? Agora tenta imaginar como fica a coisa nessas festinhas de empresas. Imagina só: tá frio pra caralho, o dia amanhece às 9 e termina ás 3 e meia da tarde. Se você trabalha num escritório normalzinho de 9 as 5, você não vê luz, não! Sol, nem sonha!! Já não vejo a cara dele há quase um mês. Então, aí a galera fica meio bitolada em trabalho-família-trabalho-família. Essas festinhas viram válvula de escape. As festinhas e a histeria natalina, mas isso é outra história.

Mas eu quero chegar mesmo é no inferno que a cidade vira nessa época do ano. Eu acabei de chegar em casa. Voltei de metrô e ônibus da casa de uma conhecida às 2 da manhã. Grávida e 100% sóbria. Sério, parece que eu moro numa cidade habitada por retardados. Sem brincadeira. TODO MUNDO está bêbado. TODAS AS PESSOAS na rua estão bêbadas. E as ruas estão cheias. O metrô lotado, e as pessoas desaprenderam a pedir licença, a ignorar estranhos, a não cair encima dos outros, a não encarar. E eles gritam. Tudo o que eles não gritam o resto do ano. É como se eu vivesse num grande centro de reabilitação social, onde todos os pacientes acabaram de chegar.

Obrigada.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

BraZil

Lembro de ter lido em Junho ou Julho um post da Cindy (ermaaaaaaaaaaan) dizendo que ela nao tinha muito interesse em ir a parada gay do Rio. Fiquei, na epoca, pensando que eu entendia exatamente o que ela estava dizendo. Na verdade eu tenho que confessar que fico meio tensa na semana da parada de Sao Paulo, ja que faz algum tempo que ela serve mais pra me deixar com vergonha do que com orgulho. Lembro que da ultima vez que fui eu vi algumas pessoas se pegando forte, bem forte, FORTE DEMAIS. Eesquecendo que estavam no meio da rua, na frente dos heteros que sairam de casa com uma bandeirinha na mao pra mostrar que sao fofos e voltaram pra casa chocados, chorando, solucando de odio, rasgando a bandeirinha e tatuando uma suastica no tornozelo.

Eu fiquei chocada com um monte de coisas que vi nas paradas gay e eu sou gay.
Enfim, a parada de Sao Paulo eh eh uma grande micareta gay que infelizmente acontece na Paulista pra todo mundo ver.

Neste ano eu pude dar uma olhada de perto na parada gay de Londres e por aqui eu vi uma coisa completamente diferente. E isso me fez pensar outra coisa que nao tem nada a ver com paradas gay e com a primeira parte do post. Hehe...

Eu estou morando fora do Brasil faz um ano e por estar morando fora eu me sinto extremamente mal em comparar as coisas entre aqui e ai. Eu queria muito dizer que a parada daqui eh organizada, o clima eh completamente diferente, ninguem esta atras de putaria e bla bla bla.
Mas eu me sinto uma cretina se fizer isso. Como se eu tivesse cuspindo no meu prato depois de comer. A velha estoria de voce poder falar mal da sua familia, porque voce esta inserida nela. Aquela diferenca entre voce falar mal da sua irma pro seu vizinho e do seu vizinho falar mal da sua irma pra voce. Acho que eh mais ou menos isso, se voce nao esta dentro, voce nao pode falar mal. Eu nao estou mais no Brasil, portanto nao me sinto a vontade de criticar mais nada sem me sentir culpada/hipocrita/maldosa/arrogante.

Sei que um monte de gente aqui no alotofcoisas esta morando fora do Brasil. Algum de voces passa por isso? Ou sera que isso nao faz sentido nenhum?

P.S.: Fico com medo de escrever aqui porque voces meninas que eu amo estudaram Letras e eu escrevo como se ainda estivesse na terceira serie e uso virgulas nos lugares errados, mas mesmo assim vou tentar escrever de vez em quando pra ver se eu ajudo a fazer voces desistirem da ideia de tirar o blog do ar.
Ufa, postay! Saudades.

La cogida y la muerte

A las cinco de la tarde.
Eran las cinco en punto de la tarde.
Un niño trajo la blanca sábana
a las cinco de la tarde.
Una espuerta de cal ya prevenida
a las cinco de la tarde.
Lo demás era muerte y sólo muerte
a las cinco de la tarde.


El viento se llevó los algodones
a las cinco de la tarde.
Y el óxido sembró cristal y níquel
a las cinco de la tarde.
Ya luchan la paloma y el leopardo
a las cinco de la tarde.
Y un muslo con un asta desolada
a las cinco de la tarde.
Comenzaron los sones del bordón
a las cinco de la tarde.
Las campanas de arsénico y el humo
a las cinco de la tarde.
En las esquinas grupos de silencio
a las cinco de la tarde.
¡Y el toro, solo corazón arriba!
a las cinco de la tarde.
Cuando el sudor de nieve fue llegando
a las cinco de la tarde,
cuando la plaza se cubrió de yodo
a las cinco de la tarde,
la muerte puso huevos en la herida
a las cinco de la tarde.
A las cinco de la tarde.
A las cinco en punto de la tarde.


Un ataúd con ruedas es la cama
a las cinco de la tarde.
Huesos y flautas suenan en su oído
a las cinco de la tarde.
El toro ya mugía por su frente
a las cinco de la tarde.
El cuarto se irisaba de agonía
a las cinco de la tarde.
A lo lejos ya viene la gangrena
a las cinco de la tarde.
Trompa de lirio por las verdes ingles
a las cinco de la tarde.
Las heridas quemaban como soles
a las cinco de la tarde,
y el gentío rompía las ventanas
a las cinco de la tarde.
A las cinco de la tarde.
¡Ay qué terribles cinco de la tarde!
¡Eran las cinco en todos los relojes!
¡Eran las cinco en sombra de la tarde!

(Federico García Lorca)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Radiohead, né, não, minha gente?

Toda arrepiada já...



Serei nada mais que um pontinho se debatendo como uma molécula que forma o sólido.

Falei e disse!

Oh Laura - Release Me



I am the wilderness locked in a cage
I am a growing force you kept in place
I am a tree reaching for the sun
Please don't hold me down
Please don't hold me down

I am a rolling wave without the motion
A glass of water longing for the ocean
I am an asphalt flower breaking free but you keep stopping me
Release me
Release me

I am the rain that's coming down on you
That you shielded yourself from with a roof
I am the fire burning desperately but you're controlling me
Release me
Release me

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

To hold me closer or set me free – I wish I cared



Redescobri o A-ha. Quando era criança, eu AMAVA essa banda. Não sei, por ser criança na época, se era uma banda 'legal' ou se era cafona gostar de A-ha. De qualquer forma, eu cresci gostando e gosto até hoje. Taí uma musiquinha deles.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

old times


A foto foi encontrada durante a mudança e eu não pude deixar de compartilhar! :D Saca Juli super sapa

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Realidade


"Se a realidade existe a gente não precisa acreditar nela. Pois se acreditarmos, ela torna-se um objeto de credo. E se for um credo, então deixa de ser uma realidade objetiva. Se ela é uma realidade objetiva, não precisa que nós acreditemos nela pois é objetiva. Porém, se você acreditar nela, ao contrário, você não a estará honrando como uma objetividade e ela passa a não existir mais. É como Deus, você entende? Se você começa a acreditar nele, ele não existe mais enquanto Deus. Torna-se um objeto de credo. E isso não O honra muito, pois na sua Existência Ele não tem nenhuma necessidade que as pessoas acreditem Nele. A única chance de a realidade existir é nós não acreditarmos nela…"

(Jean Baudrillard)

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A realidade! Ando pensando muito nela e confesso às vezes entrar numa onda muito doida. Outro dia fui a uma contação de histórias para adultos no CCBB e o tema era o tempo. Tempo e realidade para mim estão juntos. Vocês já experimentaram a sensação de mudança quando alteramos nossa noção de tempo?

Acabei de lembrar uma outra coisa: o espaço. Tempo, espaço...velocidade. Célebre fórmula da física. Então... o tempo tem relação com o espaço, a distância, o caminho e com a velocidade. Baudrillard fala disso e já li uma entrevista dele comentando sobre 3 filmes que teriam se baseado (mesmo que sutilmente) nas suas idéias: Matrix, O Show de Truman e Cidade dos Sonhos. Segundo ele, os dois últimos conseguiram captar a mensagem: a diferença entre ilusão e realidade não é assim tão evidente.

O filme de David Lynch (Cidade dos Sonhos) pra mim faz parte daquelas coisas que não fazem o menor sentido, mas que incomodam demais! Vi a primeira vez e “não gostei”. Está entre aspas porque tenho a impressão de que tenho vergonha de dizer que amei o filme mas não entendi lhufas. Aí acho melhor falar que não gostei. Na segunda vez gostei “menos ainda”, pq entendi NADA. É fantástico.

Desculpem, mas ando com agitação mental. Então tá tudo desorganizado. Soma-se a isso minha preguiça em escrever.

Pó pará com o pó

Saca o sorrisão

http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL884171-9798,00-JOGADORA+MARTA+LEVA+COLEGAS+SUECAS+PARA+ENSAIO+NA+MANGUEIRA.html

sábado, 29 de novembro de 2008

Camelo partiu meu coração

Todo mundo já sabe que Marcelo Camelo e Mallu Magalhães estão namorando. Gente fuxiqueira, tipo a Cindy, a Letícia, a Juli, a Marina e eu. Gente que lê Ego, Te dou um dado e coisas semelhantes. Bom, e foi assim, lendo fofoca, que descobri minha Malluzinha. Na verdade, estava na coluna Gente Boa, d'O Globo, fuxico respeitável. Não saiu no jornal porque eles são absurdamente populares, mas sim porque ele tem 30 anos e ela, 16. Foi falar isso e as pessoas ficaram alvoroçadas.
Segundo dados do DataBeagle, 2% das pessoas nem ligaram; 7% acham que eles devem buscar a felicidade independente da idade; 13% disseram que vai se repetir o caso Eloá; 20% estão em dúvida se o caso se enquadra no crime de pedofilia; 57,5% acharam lindo ou perturbador e querem saber muito mais; e apenas 0,5% não sabe/não quis opinar.

O certo nessa história é: Mallu é linda demais.



Como ia dizendo, isso virou assunto e fiquei curiosa. No Youtube descobri vários vídeos da menina, depois descobri que Mallu era hype, depois descobri que é coisa de indie que quer aparecer, depois fui no Myspace e ouvi as músicas com boa gravação. Aí fui na comunidade dela no Orkut e vi que os fãs são meio fanáticos (imensa maioria de adolescentes típicos). Enfim, a maior parte das coisas me dizia que não era pra gostar da Mallu. Malluzinha... mas eu gostei demais. Fiquei viciada em Mallu por uma semana, adorei as músicas dela, baixei 28 no eMule... Convenci Marina e Juli a irem comigo ao show no Morro da Urca e fui ser feliz.



E fui...


Até que chegou o homem do saco...


... e roubou minha Mallu!


Eu que tinha me preparado toda para conquistá-la... Comprei biscoitinhos e levei minha velha biografia do Bob Dylan a fim de impressionar... Acabei pedindo pra ela dividir o biscoito com o Marcelo, ganhei um autógrafo no livro e tirei umas fotos. Marina que me perdoe, mas tá difícil escolher pra onde olhar:


Como consolo, saiu uma foto nossa no blog da moça bonita (destaque pro cabelo lindo e pra fã atrás roendo as unhas de nervosinho):


E assim terminou meu sonho. Pegamos o bondinho de volta a tempo de vê-los andando lindamente de mãos dadas, apaixonados. Ainda pude ver um beijo na boca que, se tivesse fotografado, podia me pagar um conjugado na Praia de Botafogo. Destino cruel.

Mas foi lindo e agora sou voyeur do casal. ¬¬

Para ouvir: Janta (Marcelo Camelo e Mallu Magalhães); J1, O Preço da Flor, Tchubaruba (Mallu); Liberdade (Camelo)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Estamos juntos misturados


Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey!!

O Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (NAT-EAV) completa 10 anos! E para comemorar a data, exposição-evento com participação de alunos, ex-alunos e artistas convidados.

Dia 02/12, 19:00, no Parque Lage.

Nem sei muito o que falar. Tenho um carinho grande pelo Parque e pelo NAT em especial. É um misto de orgulho, prazer, realização e felicidade. Tô que nem criança!

Estarei com algumas das minhas imagens lá na mistura! Ficarei MUITO feliz (mais do que já estou) com a presença de vocês. Apareçam!

=D

ps: até lá encherei mais o saco de vocês!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

uma musiquinha...

Keane ("Perfect symmetry") agora com guitarrinha.



=)

domingo, 23 de novembro de 2008

Bourdieu e o telemarketing

Atendente: Boa tarde, senhora, a senhora gostaria de adquirir um cartão de crédito que lhe dará mais poder?

Cliente: Mais capital simbólico?

Atendente: Não compreendo, senhora.

Cliente: É, querida, distinção social... O que tá difícil de entender?

Atendente: Para ter distinção social, é preciso pagar uma pequena taxa de R$ 8,99 por mês.

Cliente: Mas como a sociedade vai me ver depois de eu pagar essa taxa?

Atendente: A senhora será invejada e todas as classes inferiores tentarão ser como a senhora.

Cliente: Mas eu não quero que as classes inferiores saibam que eu pago por isso. Vocês incluem alguma doxa dominante no pacote?

Atendente: Não trabalhamos com doxa, senhora.

Cliente: Olha, meu amor, com o pagamento adicional de R$ 20,00 mensais a concorrência está me oferecendo aulas de comportamentos de distinção social com especialistas de capital cultural.

Atendente: Entendo, senhora. Mas ainda assim não teria interesse no nosso cartão?

Cliente: Mas e a doxa? Que garantias você me dá de que meu pagamento não será descoberto pelos reles?

Atendente: Não trabalhamos com doxa, senhora.

Cliente: Querida, faz o seguinte, me diz só mais uma coisinha, quem terá mais poder: eu, Ronaldinho Gaúcho ou Mallu Magalhães?

Atendente: Não tenho essa informação, senhora.

(Continua)

A Dupla Distância (trecho)

E, primeiramente, que nome lhe dar? Pensemos nesta palavra, empregada com freqüência, raramente explicitada, cujo espinhoso e polimorfo valor de uso Walter Benjamin nos legou: a aura. “Uma trama singular de espaço e de tempo”, ou seja, propriamente falando, um espaçamento tramado – e mesmo trabalhado, poderíamos dizer, tramado em todos os sentidos do termo, como um sutil tecido ou então como um acontecimento único, estranho, que nos cercaria, nos pegaria, nos prenderia em sua rede. E acabaria por dar origem, nessa “coisa trabalhada” ou nesse ataque da visibilidade, a algo como uma metamorfose visual específica que emerge desse tecido mesmo, desse casulo – outro sentido da palavra Gespinst – de espaço e de tempo. A aura seria portanto como um espaçamento tramado do olhante e do olhado, do olhante pelo olhado. Um paradigma visual que Benjamin apresentava antes de tudo como um poder da distância: “Única aparição de uma coisa longínqua, por mais próxima que possa estar”.

O que nos diz esta fórmula célebre, senão que a distância aparece, no acontecimento da aura, como uma distância já desdobrada? Se a lonjura nos aparece, essa aparição não é já um modo de aproximar-se ao dar-se à nossa vista? Mas esse dom de visibilidade, Benjamin insiste, permanecerá sob a autoridade da lonjura, que só se mostra aí para se mostrar distante, ainda e sempre, por mais próxima que seja sua aparição. Próximo e distante ao mesmo tempo, mas distante em sua proximidade mesma: o objeto aurático supõe assim uma forma de varredura ou de ir e vir incessante, uma forma de heurística na qual as distâncias – as distâncias contraditórias – se experimentariam uma às outras, dialeticamente. O próprio objeto tornando-se, nessa operação, o índice de uma perda que ele sustenta, que ele opera visualmente: apresentando-se, aproximando-se, mas produzindo essa aproximação como o momento experimentado “único” e totalmente “estranho” de um soberano distanciamento, de uma soberana estranheza ou de uma extravagância. Uma obra da ausência que vai e vem, sob nossos olhos e fora de nossa visão, uma obra anadiômena da ausência.

Sob nossos olhos, fora de nossa visão: algo aqui nos fala tanto do assédio como do que nos acudiria de longe, nos concerniria, nos olharia e nos escaparia ao mesmo tempo. É a partir de tal paradoxo que devemos certamente compreender o segundo aspecto da aura, que é o de um poder do olhar atribuído ao próprio olhado pelo olhante: “isto me olha”. Tocamos aqui o caráter evidentemente fantasmático dessa experiência, mas, antes de buscar avaliar seu teor simplesmente ilusório ou, ao contrário, seu eventual teor de verdade, retenhamos a fórmula pela qual Benjamin explicava essa experiência: “Sentir a aura de uma coisa é conferir-lhe o poder de levantar os olhos” – e ele acrescentava em seguida: “Esta é uma das fontes mesmas da poesia.” Compreender-se-á aos poucos que, para Benjamin, a aura não poderia se reduzir a uma pura e simples fenomenologia da fascinação alienada que tende para a alucinação. É antes de um olhar trabalhado pelo tempo que se trataria aqui, um olhar que deixaria à aparição o tempo de se desdobrar como pensamento, ou seja, que deixaria ao espaço o tempo de se retramar de outro modo, de se reconverter em tempo.

(Georges Didi-Huberman – ‘O que vemos, o que nos olha’)

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Permito-me apenas jogar aqui algumas palavras que, na minha modesta opinião, são fundamentais para o entendimento (leia-se não-entendimento) da arte nos dias de hoje, a tal arte contemporânea: tempo, distância, ausências.

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Aproveito para indicar um dia cultural. Vejam as exposições do Paço, CCBB e Centro Cultural dos Correios. Além de ter muita arte, de vários estilos, é um agradabilíssimo passeio e é grátis!
A exposição do corpo humano também está interessante! Eu não estava muito animada pra ver, mas fui e me empolguei lá dentro! Além disso, gostei muito do Museu Histórico Nacional, que eu não conhecia... foi uma grata surpresa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Veio um brinde com o cachorro

Eu tenho vizinhos. Não tinha vizinho desde os 11 ou 12 anos de idade, quando parei de andar com a menina do 403 e o 404 trocou de empregada, daí a gente não tinha mais cara de ir pedir dois ovos emprestado, devolvo depois. Agora eu tenho vizinhos.

Tenho vizinho de porta, conheço os velhinhos do prédio e cumprimento gente na rua. Nunca fui tão sociável, acho que falo com gente num raio de dois quarteirões do meu prédio. Há umas duas semanas o porteiro do outro prédio começou a me cumprimentar também. Outro dia ele tirou o bigode, falei 'nossa, quase nem te reconheci sem bigode!' Ando muito simpática. Aquele cara do livro de fazer amigos devia arrumar um cachorro também.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

Comunicado Importante

Em conversa informal, a cúpula deste blog chegou à conclusão de que ele não deve mais:

1) viver;
2) ser dirigdo pelos atuais dirigentes.

Como somos justas, está aberta a votação. Aqueles que tiverem interesse em assumir o comando do mesmo, favor entrar em contato.

Grata,

A Juli

sábado, 15 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Premonição

Eu vi o filme Premonição no Botafogo Praia Shopping. Isso foi quando? Tem anos já, nem lembro quem me arrastou pra ver isso. Eu levei vários sustos, claro, mas a mortes são tão elaboradas que só podem ser coisa de filme. São acidentes possíveis, sim, mas muito improváveis pra acontecerem de verdade. Né?

Sábado de manhã eu estava no Aterro com Toby. Ele fica solto lá, mas nem todos os cachorros ficam. Alguns donos têm medo que os cachorros fujam. E alguns destes donos emendam duas ou três guias ou arrumam guias gigantes pra dar um pouco de liberdade pros bichinhos. Pois bem, estava lá uma boxer de oito meses com uma guia de 3 metros e seus dois donos. Alguém já viu um boxer filhote? Parece cavalo de rodeio, pula pra todo lado, uma enegia absurda.



Então o cachorro correu de repente. A guia de 3 metros, que estava simplesmente jogada no chão com a dona segurando só a ponta, raspou na minha perna esquerda. Um boxer é muito forte, a guia é de naylon. No fim, com o impacto e a força, você tem o efeito de uma faca ou uma lixa passando na sua perna em paralelo, tirando uma camada da sua pele. Tirando a sua pele. O efeito tá aí embaixo.



Só postei uma foto aqui, no meu Orkut tem mais. Resultado do meu sábado: quinze minutos de Aterro, uma perna pelada, uma caminhada por 6 ou 7 quarteirões com a perna pelada, uma antitetânica, antibióticos e um curativo que precisa ser refeito todo dia.

No filme os garotos escapam da Morte e por isso são perseguidos com acidente bizarros. E eu, escapei do quê?

sábado, 8 de novembro de 2008

AND I FEEL FINE

Hoje tem R.E.M.!!!!


(listen to the basssssssss!!!)


(are you having fun????)


(música obrigatótia... espero que eles toquem... só saio de lá depois dessa!!)

\o/

sábado, 1 de novembro de 2008

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sempre dá pra piorar um tiquim' mais, né, Brasil?


Realmente não sou muito "experiente", mas achei que tivesse boa imaginação... Mas quem diria que pirus tinham ódio? :-/

Presente para Marta!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Passo do Elefantinho


A Mostra O PASSO DO ELEFANTINHO é um evento organizado por estudantes do Instituto de Artes da UERJ. Serão 31 trabalhos abrangendo diversas mídias como vídeo, pintura, desenho, gravura, escultura, performance, instalação, fotografia e teatro.

Também haverá mesas com artistas convidados que vão falar sobre as questões da arte a partir de suas produções:

· Anna Bella Geiger e Cristina Ribas (05/11/2008 - 10:00-12:00)
· Ilva Niño e Nanci de Freitas (05/11/2008 - 18:00-20:00)
· Mariana Manhães e Antonio Bokel (06/11/2008 - 10:00-12:00)
· Christian Caselli e Eloisa Brantes (06/11/2008 - 18:00-20:00)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O amor é um rock



E a personalidade dele é um pagode.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Receita

Pegue uma matriz de tamanho médio já previamente lavada em água corrente. Ajunte um cabide de flores com cheiro de chuva e deixe descansar por meia hora. Numa vasilha à parte ponha um molho de crases, vinagre, dois pés de meia de lã e um punhado de melancolia. Misture bem. Recomenda-se não usar batedeira para evitar o efeito estufa. Após bem misturado, junte na vasilha a matriz encabidada. Se desejar, pode temperar com azeviche. Leve ao forno à temperatura baixa num refratário amarelo por 3 horas. Serve 6 a 8 pessoas.

The Dø

On my shoulders, do primeiro album do duo: A Mouthful (2008)


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

927.250 abstenções

20,24%

Diferença entre Paes e Gabeira = 55.225 votos (1,66%)

Esse é o povo carioca, que perdeu uma BELÍSSIMA oportunidade de se fortalecer, de mostrar que campanha política não precisa de agressões, de conchavos, de corrupção, de distribuição de cargos, de preconceito.

Já ouvi algumas pessoas dizendo que o Sérgio Cabral foi malandro, que sacaneou o Gabeira colocando o feriado do funcionário público pra segunda (hoje). Desculpa... qual é a culpa do Sérgio Cabral se essas pessoas preferiram viajar a votar? qual é a culpa dele se o povo não pensa em política, se não dá a mínima pra quem vai ser eleito ou não? "é tudo ladrão, então vou me rebelar e não votar!" - não é o que pensam?

Ok... vamos nós para 4 anos do mesmo! E a fila de sangue-sugas já é grande na porta do Paes, a começar pela Benedita da Silva, que agora só vive disso. A "igreja" Universal também tá na fila, afinal, fez uma "bela" campanha em favor do Paes, fazendo até mesmo reunião de fechamento de semana com os funcionários da sua editora para que votassem no 15.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dancinha




Tô em casa vendo video e, vendo esse aqui, me deu uma vontaaaaade de sair pra darçar uma dancinha assim por aí. Que vontade de dancinha! É uma vontadinha assim besta mas me faria feliz.... Acho que vou sonhar com isso essa noite.


[Dance with me (nouvelle Vague) in Bande a part (Godard)]


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vou votar no Gabeira

Porque não acredito em uma palavra do que o Paes fala e acredito no Gabeira quando ele acha que "suburbano" seja um xingamento. O que não é um pensamento muito original:

SUBURBANO (no Houaiss eletrônico)

Derivação: por extensão de sentido. Uso: pejorativo.
que ou aquele que é pouco refinado, que revela ou tem mau gosto; saquarema, cafona, brega

Saquarema não poderia ser mais apropriado...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Não gostei

Enviado por Ancelmo Gois - 19.10.2008| 10h03m
Gruta da internet
O "criador" volta a cutucar a "cria"

Do ex-blog de César Maia :


DUDUPA: -"FUMEI MACONHA, MAS NÃO GOSTEI"! E TAMBÉM NÃO GOSTEI...

- Fui de outros cinco partidos, mas não gostei.
- Chamei o Lula de chefe de quadrilha, mas não gostei.
- Disse que o Lulinha participou de negociata, mas não gostei.
- Elogiei a atuação das milícias, mas não gostei.
- Fiz uma lei trocando tempo de prisão por órgãos, mas não gostei.
- Fiz panfletos apócrifos contra Gabeira, mas não gostei.

domingo, 19 de outubro de 2008

Perder para ganhar

Michel Serres, filósofo francês, me enchendo de otimismo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Parada Gay

Pensei em ir à Parada Gay esse ano, afinal só fui uma vez na vida e talvez estivesse "devendo" algo pra causa – apesar de não ter orgulho nenhum de ser gay ou bi ou o caralho a 4 (mas, ok, entendo que que é um movimento para afirmação de um grupo tradicionalmente renegado pela sociedade e nesse contexto dizer que tem "orgulho" faz sentido...). Sinceramente, vejo a parada como Parada de Pegação Gay e acho isso pobre, além de contribuir diretamente com essa imagem bonita do Rio de "capital do turismo sexual".

Porém, achei que eu tava exagerando, que talvez não fosse mais assim. Daí resolvi ler como estão os preparativos e achei no Globo.com:



E foi assim que desisti.

sábado, 11 de outubro de 2008

Sobremesa

O Festival do Rio terminou, então vai um filminho de sobremesa:

http://www.whathotguy.com/film.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mapa-múndi (versão estadunidense)



De calar a boca (hehehe). Pô, mas fala sério, é maneirão... ;)

* Destaque para "mapa-múndi", que só hoje aprendi a escrever.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Do Desejo


Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas descomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.

(Hilda Hilst)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Frase do Dia

"A situação do Vasco poderia ser pior. Pelo menos permanecemos na mesma situação"

Odvan, zagueiro do Vasco, depois de perder para o Figueirense em São Januário

PS: lembro (infelizmente) que o Vasco é o lanterna do campeonato brasileiro.

PS2: tenho medo de perguntar, mas vamos lá: o que seria uma situação pior?

domingo, 5 de outubro de 2008

Young folks

Amo quando toca essa música na nigth, mas essa versão family é TÃO gostosinha! Me apaixonei.

...ia postar o vídeo, mas o formato (/div) não é compatível, então pra ver só acessando o link :)

http://www.youtube.com/watch?v=Uh_8j8k39y0

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Para Juli e quem mais quiser ser feliz!!!

Juli disse há pouco tempo que é cheia de momentos felizes. Então, Juli, esse post vai para vc e para quem quer curtir um momento feliz e só isso! Esse filme é um desses momentos. Impossível não querer cantar junto as músicas do ABBA.



=D
=D
=D

Mais música

Tô musical. Bom, sempre estou...

Zazie - J'étais La



=)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Besteirol

Eu vou entender se for execrada.
Mas ri muito com o vídeo!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Adeus discadão













AEEEEEEEEEEEEEE!!!

Velox na área! Depois de muitos problemas com a Oi, depois de passar na mão (opaaa) de milhões de atendentes que muitas das vezes falavam outra língua, depois de ligar para vááários telefones e de anotar 6 números de protocolo, depois de ser sacaneada com "senhora, retire todos os cabos do modem, aguarde 30 segundos, dê uma cambalhota e reinicie o computador".... enfim... hoje o sinal chegou!!!! Claro que estou desconfiada ainda, vamos ver como a conexão vai se comportar nesse começo.

Então, podem colocar vídeos, músicas, páginas pesadas!! E se preparem!!! rsss...

E para aproveitar o post, coloco um clipe da Cyndi Lauper. Tenho impressão de que já postei algo dela, mas agora estou com preguiça de procurar. Gosto muito dela, desde criança. Ela é uma fiiguraça, os clipes são hilários (esse até que está normal) e parece que fará show aqui.




Tá com qualidade ruim, mas foi o único que achei que podia incorporar. Se gostarem, tem versões com mais qualidade e versões remix também.

=)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

De ausência em ausência


Vou correr para

Correr

Correr para fugir, sair e esquecer
Para sofrer, pensar e esconder
Para correr

Correr para voltar

Respirar

domingo, 21 de setembro de 2008

Can you hear me?

Eu sou cheia de momentos felizes, posso distribuí-los, assim. E distribuo; não sei ser feliz quieta!
Back to the 16's, High Fidelity.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Skunk Anansie

Hedonism.



Coisa mais linda de música, viciei.
E a Caru foi tietá-la numa festa de meninas em Londres. Disse que ela é fofura.:)

Ai, não deu.

Emanuelle Béart, uma das fotos do livro Cuba Libre.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Style your own fiffi

Pois é, meninas. Fim de semana chegando, hora de começar a pensar na roupa para noitada, no penteado, na lingerie para aquele momento especial, para agradar a namorada ou para fazer bonito na primeira vez.

Para o look realmente ser completo, aqui vai uma dica de um site com várias sugestões de "penteado" para sua "fiffi". E podemos até fazer nosso próprio visual.

http://www.shavethepussy.com

Divirtam-se.

ps: rach, vamos arrasar na festa agora, néam? hahaha...

Tim Tim!

Tá. Eu tô cantando a bola do The National há séculos e milagrosamente escalaram os caras pra essa edição do festival. Lógico, sou uma visionária.
E pra mim eles serão a salvação desse fraco Tim.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tim Festival 2008 – The Gossip

O Tim Festival desse ano tá um tanto fraco (mas ano passado eles trouxeram a Björk pela segunda vez e acho que um evento que faz isso merece meus agradecimentos eternos), mas não o suficiente a ponto de eu não estar pensando em quem vai ficar na fila por mim já no primeiro dia, né, Geisynha da irmã? ;)

Tenho uma relação duradoura e histérica com esse festival. Eu vou absolutamente todo ano desde 2000 porque sempre tem pelo menos uma banda que eu nunca imaginei que fosse ver de perto; e assim eu vi Belle and Sebastian, Sonic Youth, Sigur Rós, Gotan Project, Björk (eeeee!), Tv on the Radio, Antony and the Johnsons, Rapture, Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs, Morcheeba, Strokes, Peaches, Kraftwerk, White Stripes, Kings of Leon e outras coisas que não achei assim tããão legais (incluindo aqui "Aphex Twin" [versão DJ carudíssimo em todos os sentidos], Kings of Convenience, Grandaddy e Bonde do Rolê).

Mas o que realmente me mata são as coisas que eu perdi porque ainda não sabia que eram legais (afinal o festival é zuuuuper avant-garde, né?) e esses são "apenas": Björk – "Debut", o Arcade Fire – "Funeral" e Massive Attack no mesmo palco do Kraftwerk em 1998 (quando ainda se chamava Free Jazz e tinha comerciais óóóótimos; ver abaixo). Só Deus sabe como dói...

Por isso, imploro que deixemos aqui nossas dicas pro Tim desse ano já que eu só não perdi Feist ano passado porque ela se perdeu sozinha numa labirintite e colocou aquela bicha gorda ôtema que tem a voz incrível de linda (Antony) no lugar dela.

Isso tudo é pra dizer que o Gossip vem e eu vou vê-los. Tenho medo de sair surda e da Beth Ditto dar um mosh ni mim, mas isso é muito mais madonna que Madonna no Maracanã, vai.

Gossip
Sim, atrás, o que não é ET, é mulher.


Beth Ditto em um diazinho comum


Comercial do Free Jazz que eu amaaaaava. Nem a apresentadora nem o festival existem mais (mas é hip hop e o que, caralho?), cruz credo:

Comercial do Tim Festival 2007 (me arrepia mariconamente até hoje ver "Björk"):

Trecho de Amanda Palmer (Dresden Dolls) e Beth Ditto cantando "Creep" ao som de minha nova obsessão, o ukulele. Linha "um violãozinho e uma sapatão"

domingo, 14 de setembro de 2008

I love you sugar kane

Tenho ouvido Sonic Youth e "Sugar Kane" se apresentou mais uma vez como uma das melhores músicas "cruzes, tô bem horrores". E esse vídeo do filme "Quanto mais quente melhor" ("Some like it hot" – 1958 – Comédia – Billy Wilder) com a Marilyn Monroe total descontrole com risadas esquisitas, olhar perdido e uma garrafinha amiga (que eu sempre quis ter, mesmo que fosse vazia) é algo de perfeito.



Links sobre o filme:
http://en.wikipedia.org/wiki/Some_Like_It_Hot
http://www.imdb.com/title/tt0053291/mediaindex

sábado, 13 de setembro de 2008

quinta-feira, 11 de setembro de 2008


O exercício criador deve levar o artista, com o recurso de seu trabalho, à obtenção de resultados, por vezes imprevistos. A descoberta essencial exige uma descida ao caos. E o que se apresenta como algo instigante na busca desses resultados nos processos de produção, é a possibilidade infinita, juntamente com a amplidão das propostas, de experimentação de caminhos, onde seguem paralelamente técnica e conceito.

(Alexandre Ferreira)

Bandido

O filho da minha empregada tem 14 anos e é drogado. Ela tentou de todas as maneiras ajudar o menino. Uma vez, levou ele lá em casa, ele bateu às 8h30 da manhã no quarto dos meus pais e disse 'Tu que vai me levá no médico? Anda logo, que não to a fim de esperá, não. Se demorá, vou ralá'. Meu pai disse, firme 'Olha, o médico é teu. Se quiser ir embora, vai, pq ainda não tá na hora'. Ele ficou.
Eu não sabia que ele, o menino, já tinha passado pela minha casa.
Ele tem só 14 anos e já era. Monstrificou. Espanca a mãe, rouba, não tem qualquer espécie ou prima de espécie de disciplina, é malandrão, viciado e agora se meteu com o tráfico. A minha empregada foi na boca, no morro em que moram, e pediu clemência pro traficante. Disse que o menino era doente (e é, ele tem problemas neurológicos, ainda) e que se fossem colocá-lo pra trabalhar, ela iria ao Conselho Tutelar. Olha a merda.
Minha mãe falou pra ela pensar direito, porque é do Conselho pra Febem. Ela, a minha empregada, disse que das duas, uma: ou ele sai de lá um monstro, ou ele sai curado; monstro ele já é. Eu quebrei a cabeça pra tentar descobrir o que se deve fazer com uma criança que vira isso, que vira bandido. Porque é bandido mesmo.
Por que isso acontece? Como se desfaz?

sábado, 6 de setembro de 2008

Sobre o sistema de cotas

Será que sou só eu que, quando começa anúncio de novela nova na globo, fica tentando adivinhar qual vai ser o personagem homossexual?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

fase blues



... I don't know nothin', but singin' the blues...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

uma foto


Ibirapuera num lindo sábado de muito frio e garoa.

Pela primeira vez peguei um dia típico de São Paulo em São Paulo.

=)

ps: foto original

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

May I have this dance?

Minutos tentando escrever um texto louvável, mas não consigo parar de gargalhar!

domingo, 31 de agosto de 2008

Envelhecer – Uma conspiração

Interessante perceber que sua morte já está sendo arquitetada pelo seu corpo. Aos 30 anos você vai começando a receber de volta tudo o que fez com seu organismo e vai conhecendo as áreas que se sentiram especialmente ofendidas. Todas as mágoas que seu organismo suportou calado vêm à tona e você percebe que, por exemplo, seu fígado passou a te odiar e está decidido a te matar.

Cuidar do corpo é uma espécie de gerenciamento de órgãos. Como um departamento de RH tenta gerir as diversas pessoas de uma empresa, nós ficamos com nossa extensa folha de pagamentos. Sem qualquer preparo, viramos gerentes, somos a estratégia da empresa e, no geral, admitamos, tratamos as unidades operacionais com quase total desprezo.

Aos 30 é um tanto mais necessário criar um plano de RH porque é o momento em que se formam os motins de células realmente magoadas com a vida difícil que você proporcionou a elas e então começam as assembléias nucleares dos sindicatos que já exigem menos que você "conserte" o que fez do que pague por isso.

Dessa assembléia sai seu veredicto e diversos projetos de cânceres, inflamações, lesões já com cronograma... Você pode até tentar um acordo, mas sabendo que, ainda que demore, você já nasceu condenado à pena de morte.

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Faço 29 anos em 29/09 (excessivamente, nasci em 29/09/1979). Isso é um convite a deus e o mundo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

BEIJING 2

Ainda no fuso de Pequim.
Juro que se alguma emissora estivesse transmitindo as paraolimpíadas eu estaria assistindo.

Outra imagem que vai deixar saudades. Uia!


domingo, 24 de agosto de 2008

Blog readability test

Tem um site que Lulu me mandou que testa o nível de leitor que o seu blog exige. Nós precisamos de gênios!

blog readability test

Movie Reviews

Ludov



=)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Saio da minha quietude para desabafar


São 33 anos de esporte. Me alimento da adrenalina dos jogos, dos lances bonitos, dos bizarros, da garra, da superação, da justiça, do roubo do juiz, das táticas, das provocações, das injustiças.

Já vi muita coisa nesses 33 anos, pois acompanho ao vivo os jogos, principalmente vôlei (desde Lufkin e Supergasbrás) e futebol (desde sempre). As histórias a contar são muitas.

Nesse tempo todo, eu, que sou dramática e vivo mesmo o momento, já berrei, xinguei, quebrei coisas, soquei paredes, pus bandeira na janela, fui esmagada na entrada do Maracanã várias vezes numa boa, perdi aula, fugi do trabalho (fiz isso nas olimpíadas passadas quando disse que ia ao banheiro e fui ver a Daiane), briguei com pessoas, pulei feito criança em comemorações, abracei quem não conhecia... mas nunca havia chorado até hoje.

É, hoje eu chorei pela primeira vez por causa de um jogo.

Na verdade, o choro não foi exatamente por causa da derrota das meninas do futebol da forma como foi, injusta. Injustiça no futebol é o que mais tem. Nem sempre vence o melhor e talvez por isso eu goste tanto, já que a emoção é maior.

O resultado da final foi injusto até certo ponto. O Brasil joga um futebol mais bonito, ok, mas isso não quer dizer que seja o melhor. Desde o primeiro jogo falo sobre os problemas técnicos da seleção e hoje vi mais um problema: o preparo físico. O Brasil jogou melhor? Não sei, sinceramente. Os EUA foram perfeitos. Deixaram o Brasil correr. No final do primeiro tempo as brasileiras já estavam sem pernas. Mas, as americanas são cruéis. No segundo tempo continuaram deixando as brasileiras correrem. Que maldade. Já no início desta etapa perdemos Daniela que não conseguia ficar em pé. As outras tiveram que ficar em campo, mas não tinham mais condições. O Brasil passou a jogar no bumba-meu-boi.

De qualquer forma o placar não foi justo. Mas, enfim, são coisas do futebol.

Voltando ao choro... não choro pelo resultado injusto. Não choro por pena. Não passo a mão na cabeça delas, porque o Brasil tem muito que melhorar. Tenho MUITAS críticas ao esporte brasileiro e não e não seria diferente com o futebol. A prata não é boa.

Chorei por causa das meninas. Guerreiras como ninguém, mulheres que tiveram a coragem de enfrentar muitas dificuldades pelo amor ao futebol, preconceito da família, de amigos, falta de incentivo, sem apoio financeiro decente, gozações do próprio povo. Quem nunca ouviu uma piadinha em jogo de mulheres?

Chorei porque passei por isso. Eu jogava futebol quando era criança e adolescente. Os meninos com quem jogava me adoravam, mas já sentia preconceito dos adultos. Quantas vezes ouvi que não era coisa de menina. Eu nem ligava, mas depois de uma certa idade o preconceito só ficou pior e eu não tive coragem para enfrentar.

Choro porque elas precisavam da medalha de ouro. Não para “mostrar para o Brasil” ou “mostrar para os homens como se joga” ou “mostrar para a CBF e clubes que precisam de apoio”. As mulheres não precisam mostrar para os homens como se joga. Isso não existe. E o Brasil precisa de apoio JUSTAMENTE porque falta a técnica e a preparação que países mais desenvolvidos têm.

Elas mereciam e precisavam do ouro para saberem elas mesmas que PODEM GANHAR. Que são as melhores. E para não ficarem perguntando aos céus, com lágrimas nos olhos: “Meu Deus, o que eu fiz de errado?”.

Não fez nada de errado, Marta.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

BEIJING

Eu odiava pólo aquático.
Mas virou meu esporte preferido!

sábado, 16 de agosto de 2008

Lair Ribeiro Coelho - Como fazer palestras e conquistar alunos

Tô pensando em escrever um livro auto-ajuda voltado pra professores universitários e/ou pessoas que dão palestras em congressos com alguma freqüência. Se bem que eu acho que só serve pro povo de exatas. Nem lembro como é uma aula de humanas...

* Não tenha medo dos alunos, eles não mordem.
* Sua postura diz tudo, você não precisa ser grande e falar grosso pra ser respeitado.
* Se seus alunos estão agitados, uma piada funciona melhor que um esporro.
* Seus alunos são o seu público, tente não perdê-los.
* Sorria e os alunos sorrirão com você.
* Prepare as aulas. Sempre.
* Se você é rápido, não tenha medo de repetir duas ou três vezes uma mesma frase importante. A maioria dos alunos não ouviu da primeira vez mesmo.
* Se você é lento, faça piadas de vez em quando. Ninguém agüenta aula lenta e tediosa, é bom ter agumas surpresas divertidas.
* Se no meio de uma explicação você se confunde e troca duas palavras (por exemplo, se você diz "o descobrimento do Brasil por Pedro Colombo"), não corrija apenas a palavra errada. Repita todo esse pedaço da explicação.
* Não é difícil manter um quadro organizado, mesmo que sua letra seja feia. Não se preocupe se sua letra for feia, em duas semanas eles aprender a decifrar deus hieróglifos.
* Seus alunos gostam de entender o que está acontecendo e porque determinada fórmula vale. Não pense que eles querem só passar de ano.
* Use ganchos, como nas novelas, para prender seu público. O curso funcona melhor se for como uma longa estória.
* Recapitule. Se uma explicação ou um exercício foi longo, refaça os passos principais oralmente.
* Quando um aluno faz uma pergunta interessante, repita a pergunta para turma antes de responder, dando crédito ao aluno. Se possível, transforme a resposta numa observação escrita.
* Toda expicação oral importante deve ser escrita no quadro.
* Faça muitos exemplos e passe listas de exercícios.
* Faça suas provas no mesmo nível (e do mesmo tipo) que as lista de exercícios. Professor bom é o que faz provas justas e aprova a maior parte da turma.
* Corrija as provas com cuidado e nunca ceda a pedidos de aumento de nota.
* Se o aluno tem razão no pedido, aumente a nota.
* Professor é professor e aluno é aluno. Você pode (e deve!) ser amigo dos seus alunos, mas nunca amiguinho.
* Seus alunos são crianças, tenha paciência com eles.
* Seus alunos são adultos, deixe que eles tenham responsabilidade.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Não tem muita graça...



Mas me identifiquei muito... Lembra mais ainda Cindy, Juli e Marina, nossas conversinhas sobre como o mundo precisa de nós, mas... mas... :-|

Aí eu paro pra repensar algumas coisas. Eu vivo me arrependendo de não ter feito Administração ou Economia antes de Biologia, mas quando fiz Biologia eu pelo menos procurei a Ecologia, porque diziam que ia dar dinheiro no futuro. Fiz e fiquei desempregada. Aí fui fazer Mestrado e procurei um programa de pós-graduação interdisciplinar, porque diziam que ia dar dinheiro e eu já tava esperta. O problema é que resolvi estudar os movimentos sociais de Nova Iguaçu com um orientador marxista que me seduziu. Ok, pelo menos ganhei um título de Mestre, porque diziam que isso ia dar dinheiro. Aí me chamaram pra trabalhar na Secretaria de Meio Ambiente e eu fui, porque além de ser foda, meu currículo ia nas alturas e eu podia ganhar dinheiro. Ainda não ganhei, mas pelo menos passei num concurso público, que vai me dar estabilidade, currículo, prazer em trabalhar com o que escolhi, mas vou continuar sem ganhar dinheiro. Porra, até quando?!?! Quantas escolhas erradas eu fiz pra merecer isso?

Foi assim que decidi voltar a estudar Administração, porque parece que dá futuro.

UniverCidade, me aguarde!!!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Livro por encomenda



Essa é uma máquina de impressão expressa de livros instalada na Biblioteca Pública de New York. Com ela, é possível imprimir qualquer um dos cerca de 200 mil títulos de domínio público disponíveis, encadernados como brochura (paperback). Isso leva de 5 a 8 minutos e o pagamento é feito por cartão de crédito. Incrível, não? Pagar só pela impressão, pelo papel... Bem que podia ter uma dessa aqui na Biblioteca Nacional pra a gente imprimir nossos livros de domínio público...

P.S. o video é meio lentinho. Eu nao tive paciência de ver todo, fui adiantando a barrinha, mas mesmo assim vale a pena.

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia da irmã

Para mim, dia dos pais, aniversários de família e Natal são dias da irmã, em que agradeço profundamente aos meus pais por terem resolvido ter outra filha e ter vindo esse ser tão complexo e interessante que é a tal da Geisy. Minha grande parceira de longa data nessas situações que deus realmente acreditou que era importante a gente viver. Parabéns, irmã, pelo seu dia! :D

Irmãs, deal? (hohoho)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Os Leopoldos

- O telefone está tocando.
- Não diga...
- Você não vai atender?
- Não, deve ser família.
- E por que você odeia tanto as pessoas?
- Eu não odeio as pessoas, só não agüento reclamação o tempo todo na orelha.
- É sua família.
- Não é? Atende aí, vai, por Jesus.

Frases soltas e uma imagem (fase brainstorm)


Segunda-feira voltei a ter esperanças no mundo. No debate que rola no Espaço Cultural Sérgio Porto, num evento chamado FEBEARio, havia 2 estudantes do Pedro II. Cara! DOIS estudantes de um colégio, DOIS adolescentes lindos e fofos saíram da aula para assistir aos vídeos e ao debate sobre arte. Vocês não sabem como isso me deixou feliz.
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Não estava animada para estas olimpíadas, mas não resisti aos meus instintos esportivos e quero ver até prova de tiro. Ontem até sonhei com chineses.
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“Estamos aqui como cunhas para abrir fendas, mas devemos saber que vamos levar algumas marteladas para conseguir.”
Reynaldo Roels - curador do MAM Rio, no debate do FEBEARio.
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Tá difícil pra instalar o Velox aqui em casa. Meu pai acha que o telefone vai explodir e nunca mais vamos conseguir nos comunicar com ninguém no mundo.
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Terça que vem tenho entrevista para estágio com Sheila Cabo, a editora da Concinnitas, revista do Instituto de Artes da UERJ.
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“Não tinha arquitetura adequada, mas tinha arte adequada.”
Luiza Interlenghi – diretora da EAV Parque Lage, sobre o galpão usado para artes, antes de virar Espaço Sérgio Porto; no debate do FEBEARio.
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Ensaio sobre a cegueira é uma obra de arte.
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Pensei neste post durante o banho e várias frases e assuntos foram “escritos” na minha cabeça. É claro que esqueci quase tudo que eu ia escrever aqui.
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Chega de posts.
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...and life could be bliss...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Nesta quarta


Vamos lá, galera. Todo mundo acordando 6 da manhã na quarta-feira. Motivo: torcer MUITO pra seleção feminina de futebol que já pega logo de cara a bicampeã mundial, a Alemanha.

Por um lado é bom, pois já temos que entrar com concentração total logo no primeiro jogo, uma final antecipada. Por outro, se vencermos, podemos relaxar, o que não é nada bom.

Não tenho dúvidas de que a Marta terá marcação mais do que especial, como foi na final do mundial, no ano passado, em que ela não conseguiu jogar. Mas o Brasil conta com ótimas jogadoras que devem chamar o jogo caso a Marta seja novamente anulada.

De qualquer forma, nada interessa... é Brasil x Alemanha; Talento x Força; Intensidade x Frieza.

=D

domingo, 3 de agosto de 2008

Ame


(trailer de Piaf)

Me arrepio toda vez que vejo esse filme, não só devido à atuação sensacional de Marion Cotillard, mas também pela história, ótima direção (e outros quesitos técnicos) e, claro, pelas músicas. Fiquei emocionada no cinema e continuo ficando ao ver em DVD.

Mas, na verdade, escrevo este post por causa de um diálogo que ocorre no filme:

Entrevistadora (E): se fosse dar um conselho a uma mulher, qual seria?

Piaf (P): ame.

E: a uma jovem?

P: ame.

E: a uma criança?

P: ame.

=)

sábado, 2 de agosto de 2008

Mendigo carente

Retirado de um site muito legal, numa seção chamada ParadoWxo, escrita por Marina W.

Lembrei-me de você, Juli!! rsss...

Sem teto
Me contaram uma vez que uma pessoa que eu não me lembro quem estava andando na avenida N.S. de Copacabana quando foi abordada por um mendigo que pediu um trocado. Ela disse que lamentava mas não tinha, então ele falou "Pelo menos me dá um abraço". Ela ficou assim, né, o cara imundo, talvez com doenças de pele. Mas ele acabou comovendo ela. "Sou tão carente, tão triste, há tanto tempo ninguém me abraça, sinto tanta falta de calor humano!", foi mais ou menos isso que ele disse. Ela não teve outra saída e abraçou o homem, que deu um abraço bem apertado e falou no seu ouvido "Gostosa!". Hahahahaha. Adoro essa história. Será que já contei no blog? Capaz.

=D

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cloverfield

Alguém aqui viu esse filme? Eu não vi e nem me interessei por ele. Pra mim, é uma mistura de Bruxa de Blair com Godzilla, com câmera tremendo e jovens gritando o tempo inteiro. Foi uma promessa de sensação antes do lançamento (por ser dos mesmos caras de Lost), mas, na verdade, é uma bomba!

De qualquer forma, tenho que admitir que foi sobre Cloverfield o melhor resumo já feito sobre filmes:

http://speterdavis.com/mcomics_cloverfield.html

=P

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Relaxa


Não há nada mais sem noção do ouvir “agora relaxa” no ginecologista. A gente fica lá, naquela situação constrangedora, com aquele jalequinho tenebroso (não é melhor ficar pelada logo? Pra que aquilo?), deitada naquela cama-aparelho-de-tortura e tem que ouvir “relaxa”.

Dá vontade de mandar a mãe relaxar.

E ainda tem testemunhas. Como meu ginecologista é homem, a secretária fica lá vendo tudo.

=)


domingo, 27 de julho de 2008

Manhattan


Outro dia fui num bar e pedi um drink que sempre pedia lá: o manhattan. Só que ele veio TODO errado: num copo que não era o correto, cheio de gelo (??), com espuma (??????), além do gosto ruim. Das duas uma: ou o barman tinha faltado ou estava de sacanagem. E eu ainda tive que ouvir gozação de garçom quando pedi pra devolver: “ah, acho esse drink muito forte pra você”.

Enfim, aqui está a receita do manhattan:

1 dose de whisky (o original é com whiskey, o americano)
1 dose de vermute tinto (seco)
3 gotas de angostura

Colocar os ingredientes num copo misturador com gelo e coar para uma taça tipo martini decorando com uma cereja.

ps: rach, felipe (o amigo das sapas) e virpi, vocês se livraram de uma boa... eu estava de MUITO bom humor nesse dia!! Rssss....

=)