sábado, 27 de outubro de 2007

Björk

Nem sei por onde começar.

Cara, há mais de dez anos acho que Björk é um dos maiores gênios da música de todos os tempos e, por mais que eu não goste muito dos 4 ou 5 últimos cds dela, a cada novo clipe tenho cada vez mais certeza disso.



Deve ser absurdo trabalhar com ela, porque ela parece dominar tudo, mas é impressionante acompanhar a carreira de alguém tão especial que graças a deus está até vivendo bastante para os parâmetros de um superstar. Faz 42 em breve, né, Marina?



Acho que posso considerá-la com facilidade o maior gênio da música da nossa época porque ela junta o mais experimental da música acadêmica com o maior sucesso de público. Chegando, em termos de "celebridade", perto de ícones do pop como Madonna ou U2, mas "soltinha das patas" a ponto de fazer um cd apenas vocal, de se apresentar com um sexteto de cordas e um dj, agora com a banda de trompas, bateria e djs e já ter se apresentado com uma banda enorme e cheia de instrumentos exóticos (como copos de água). Ela realmente experimenta qualquer coisa, até ganso. E consegue traduzir a música dela para qualquer instrumento, público ou mídia (porque os clipes dela costumam ser tão fantásticos quanto as muúsicas).

Exemplo:

Hyper-ballad Original

Hyper-ballad ao vivo com sexteto de cordas (o percussionista é o Naná??)

Hyper-ballad com instrumentos de sopro, da atual turnê, Volta (ontem no Rio foi surto coletivo meeeeeesmo, não foi essa coisa morna do Glastonbury ou do Coachella)

O show de ontem foi FANTÁSTICO. Melhor, creio, impossível... Tenho críticas à produção do Tim Festival, mas o show da "Bibi" superou minhas melhores expectativas. É um show bastante eletrônico, com maluquices ótimas (tipo chuva de papel picado, seres lourinhos uniformizados no palco levantando bandeirinhas e dançando como nerds e a dona do show vestida, segundo Juli e Marina, de Ferrero Rocher amassado fazendo dancinhas das mais surtadas; e fofas), iluminação maravilhosa e imagens ótimas produzidas por aquelas mesas-intrumentos.

Abaixo, vídeos de uma versão instrumental de "Earth intruders" e a enlouquecedora "Declare independence" (ao vivo com o morno público do Coachella), respectivamente, primeira e última músicas do show de ontem:

O início do delírio

O auge do delírio

5 comentários:

Juliana disse...

ela fala "ô, psiu" no 1o vídeo?
eu tenho que concordar com vc, que saco. blé. não sou fã, não gosto das grosserias da Bjbj. mas ela é boa pá caralho.

Rafiux disse...

"Acho que posso considerá-la com facilidade o maior gênio da música da nossa época porque ela junta o mais experimental da música acadêmica com o maior sucesso de público."

Cindy! Não posso concordar mais! Nossa! Eu sinto como se eu fosse testemunha do que de mais fecundo se produz em música na minha geração! Bjork superou todas as minhas expectativas!

marta disse...

Sim, também a considero um gênio. Admiro muito o que ela faz.

Mas, como nem tudo é perfeito, o temperamento dela com as pessoas não é muito tranqüilo, não é? rsss...

Guadalupe B disse...

Eu tenho q admitir que estou meio cansada da música dela. Não acho que é coisa mais pra sentar e ouvir, ou dancar, ou curtir.
O que ela tem produzido recentemente é só pra se admirar mesmo. Pq ela é um gênio, sem dúvida. Não só da música, mas do bom gosto estético e da estranheza..hehe

Rafiux disse...

Cindy! Eu entro nesse blog TODO SANTO DIA e os não santos tb, pra ver o clipe de Hyperballad dessa turnê.

Muito obrigada! :*