Começou no dia 13 de novembro a VII Mostra de Teatro da UFRJ, que apresenta montagens experimentais de formandos da graduação em Direção Teatral. São dez projetos experimentais de teatro feitos pelos aunos da DT em parceria com estudantes de Cenografia e Idumentária, sob orientação dos professores dessas três graduações. Os espetáculos começam às 20h na Sala 136 (Sala Oduvaldo Vianna Filho) da ECO no campus da UFRJ na Praia Vermelha, Av. Pasteur, 250 - Fundos.
A entrada é franca e sincera, mas é necessário chegar com uma hora de antecedência para obter a senha.
Antes de passar a programação, informo que este é apenas um post técnico e que minhas impressões sobre os espetáculos da mostra virão em posts seguintes.
13, 14 e 15 de novembro, às 20h
Amém - a roleta russa dos salmos, de Felipe Barenco
Maria decorou o livro dos salmos e quer vingança. Bia fugiu do rebanho e foi pra Índia. Clara tem mania de limpeza e arrasta uma máquina de lavar. Lola é uma noiva destruída. Vera leva choques de Deus. Gilda é uma prostituta assassinada. Todas elas presas numa igreja.
Direção: Felipe Barenco
16, 17 e 18 de novembro, às 20h
Alice e o que ela encontrou por Ali, de Gabriel Tupinambá, livremente inspirado em Lewis Carroll e Jan Svankmajer
Montagem inspirada no texto de Lewis Carroll, apoiada na perspectiva sombria do diretor de cinema Jan Svankmajer, Alice e o que ela encontrou por Ali é uma pesquisa sobre o espaço, a simplicidade e sobre o medo que temos em relação aos sonhos que se repetem. Para ver Alice, é necessário usar os olhos.
Direção: Nathalia Caetano
20, 21 e 22 de novembro, às 20h
O veredicto, uma história para a Senhorita Felice B., numa livre inspiração, ironicamente sombria, em Kafka, adaptação de Liliane Xavier, Márcio Newlands e Marise Nogueira da obra de Franz Kafka
George Bandemann, um jovem comerciante, alimenta seu mais íntimo interesse escrevendo cartas para um amigo refugiado na Rússia.
Dúvidas sobre o que dizer e respostas que nunca chegam são interrompidas por uma pergunta pertubadora de seu velho pai: “...você realmente tem esse amigo em São Petesburgo?”. Ao receber sua sentença de morte, Georg tenta escapar do terror que o assombra saltando sobre o rio. O que é ficção, o que é realidade para alguém condenado a escrever para seu próprio fantasma?
Direção: Liliane Xavier
23, 24 e 25 de novembro, às 20h
Dias Felizes, de Samuel Beckett
Um deserto causticante - um casal - Winnie (ela) - Willie (ele) - ela enterrada num monte de areia - em meio a palavras - ele atrás do monte - ela fala - algumas pausas - perguntas - ele quase nunca responde - a campainha toca para acordar e dormir - ações - uma sacola e alguns
objetos para passar o dia - O belo dia que este ainda vai ser !
Direção: Dani Lossant
27, 28 e 29 de novembro, às 20h
Judite, de Theo Fellows
Inspirado na história bíblica de Judite, o espetáculo propõe uma reflexão sobre as origens dos nossos atos, sobre a origem das nossas próprias origens. Uma viúva sem filhos, segregada em sua cidade, abandona seu lugar de silêncio e preces para salvar seu povo da morte. Sua única arma é o seu corpo, e talvez haja um deus, talvez não. Talvez ela fale somente com o vento.
Direção: Theo Fellows
30 de novembro, 01 e 02 de dezembro, às 20h
Dos tais laços humanos, baseado nos contos: Natal na barca, Apenas um saxofone e Uma branca sombra pálida, de Lygia Fagundes Telles, adaptação do Grupo 6 Marias e meia
Cinco mulheres. Três histórias. Já: fuga, escolha, cores. Fé, flores, força, fumo. Amor. Perda, memória. Teia. Borboleta, peito, quente. Dor, gozo. Morte. Vazio, só...
Direção: Luciana Barboza
04, 05 e 06 de dezembro, às 20h
Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues
O mar! Quer levar toda a família principalmente as mulheres. Basta ser uma Drummond que ele quer logo afogar. E depois das mulheres será a vez dos homens. E quando não existir mais família, a casa! Então o mar levará a casa, os retratos, os espelhos, tudo.
Direção: Sunshine Pessanha
07, 08 e 09 de dezembro, às 20h
Uma temporada no inferno, de Arthur Rimbaud, adaptação de Débora Paganni e Marcos Bassine
Arthur Rimbaud, gênio maldito da poesia do século dezenove: um relâmpago verdejante cortando o horizonte negro. Alguns chamam o seu brilho de “celestial”, outros de “mau e pesaroso”. Sua poesia tornou-se inspiração eterna. Sua vida, exemplo de desapego. Aqui no Cabaret Verde, o encontro de Rimbaud com sua obra cria um novo universo, onde tudo é permitido.
Então, respire fundo e mergulhe...
Direção: Débora Paganni
11, 12 e 13 de dezembro, às 20h
Sarapalha, de João Guimarães Rosa, adaptação de José Ferro
Embrenhados nos confins de Minas Gerais, dois primos são acometidos pela malária e encontram-se em fase terminal da doença. Isolados, entre delírios e calafrios, relembram, com particular poesia, os dias passados e transitam pelo universo do imaginário.
Direção: Luciana Brumm
14, 15 e 16 de dezembro, às 20h
Mundo Grampeado - Uma Ópera Tecno-Tosca, de Marcus Galinha
É hoje. É agora. É o Brasil. É o teatro. É maluquice e verdade. É Realismo Repugnante. A primeira novela radiofônica de Realismo Telefônico. Entrem... e não desliguem os seus celulares.
O show polifônico vai começar!
Direção: Marcus Galinha
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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2 comentários:
ó o jabá!
=D
Fiquei com vontade de ver Alice! =)
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