A lista da Juli sobre pintores me fez pensar. Comecei a lembrar os artistas de quem gosto e o motivo de gostar. Reparei que me atraio pelas pinturas que me fazem sentir. Ok, esse é o motivo das artes, fazer sentir. Hum... as palavras não saem. Sorry.
Voltando, lembrei que dois dos meus pintores favoritos fazem obras impactantes. Cada um a sua maneira: um mais introspectivo, mais sutil e, talvez por isso, extremamente forte, e outro mais expressionista, visceral. São meus dois Eds. O Edward e o Edvard. O Hopper e o Munch. O nova-iorquino e o norueguês.
E sobre O Grito (de Munch):
“I was out walking with two friends - the sun began to set - suddenly the sky turned blood red - I paused, feeling exhausted, and leaned on the fence - there was blood and tongues of fire above the blue-black fjord and the city - my friends walked on, and I stood there trembling with anxiety - and I sensed an endless scream passing through nature.”
That’s it.
6 comentários:
O que eu acho interessante de observar é que estes dois são de épocas tidas como 'de transição' de movimentos artísticos. Não eram propriamente modernistas ainda... Os 'manifestos' ainda estavam sendo escritos... Baudelaire ainda andava por Paris enchendo a cara...
Muita coisa boa se perde nesse meio, no 'pré'-alguma-coisa.
++++
Hopper me deixa sempre com um certo gostinho de solidão, como aquele do café 'Philies'.
Essa eu não conhecia e é lindíssima, Marta. :***
Ah sim... épocas de transição...
Vc falou muito bem: pre´-alguma coisa. Não é nem lá nem cá. Quer dizer, na verdade é alguma coisa, mas pela obrigatoriedade de se nomear e regrar, o que acontece nesse espaço de tempo acaba meio que perdido, muitas vezes com grande injustiça.
ih.. viajei... rss... desculpe...=)
As pinturas de Hopper são de uma solidão incrível. Não consigo não ficar em silêncio vendo um trabalho dele. Mesmo que ele minimize essa característica, o que fez em algumas de suas entrevistas, não tem como não ver isso ou sentir isso.
Mesmo em quadros em que 2 pessoas estão sentadas, uma de frente para a outra num café, sentimos que elas estão solitárias.
:*
que coisas bonitas, meu deus. bonito tb vcs discutindo aqui em cima.:))
Pode crer, Marta! Ele é quem melhor expressa essa "solidão de dois"... Lindo, lindo!
ps: Não acho que vc tenha viajado... ;)
=D
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