Resolvi ir ao cinema hoje. É a situação ideal para isso: carnaval, vontade de ficar sozinha, calor.
Então, estava eu a esperar o ônibus aqui no Maracanã. Saí mais cedo de casa já que o trânsito deveria estar meio caótico perto do sambódromo. Estava tranqüila. Daria tempo de sobra para curtir um pouco o clima do Arteplex antes de o filme começar.
Logo que cheguei no ponto, veio a primeira preocupaçãozinha: dia de clássico no Maracanã e estava bem na hora da chegada das torcidas. A preocupação não foi maior porque não era jogo do Flamengo. Se fosse, eu teria voltado na mesma hora.
O ônibus estava demorando. Mas não me preocupei logo de cara. Como falei, tinha tempo de sobra. Sentei no banquinho do ponto. Ao meu lado havia uma senhora toda arrumadinha que começou a conversar comigo. Ficamos lá conversando e nada da porcaria do ônibus passar. Já pensei que fosse chegar atrasada, mas tudo bem: os filmes de hoje começam só depois de 20 minutos de comerciais do Unibanco.
Mas quê... (rs)
O ônibus não passava. Então desisti.
Só que não me levantei para vir pra casa. Fiquei lá. Conversando com a senhora. Aí chegou um casal com malas perguntando qual ônibus eles podiam pegar para rodoviária. Foi uma bela “mesa redonda”. Não havia ônibus direto dali. Eles teriam que pegar 2 ônibus ou andar bastante até o ponto onde passava um. Cada pessoa dava uma dica. Decidiram pegar um ônibus e descer na Prefeitura, no início da Presidente Vargas; atravessar as pistas e, ou pegar outro ônibus pra rodoviária, ou ir a pé se tivessem disposição.
Eles se foram e ficamos novamente eu e a senhora, sentadinhas no banquinho.
Não tive vontade de me mexer até me dar conta de que eu estava prestes a virar uma lenda urbana: “a moça do ponto de ônibus”. E as pessoas contariam a história de uma moça que passou o carnaval de 2008 sentada no ponto, sem pegar nenhum ônibus.
Então, quando comecei a me sentir Forrest Gump, dei um pulo que assustou a senhora. Apenas falei: desisti, vou embora.
E fui.
Então, estava eu a esperar o ônibus aqui no Maracanã. Saí mais cedo de casa já que o trânsito deveria estar meio caótico perto do sambódromo. Estava tranqüila. Daria tempo de sobra para curtir um pouco o clima do Arteplex antes de o filme começar.
Logo que cheguei no ponto, veio a primeira preocupaçãozinha: dia de clássico no Maracanã e estava bem na hora da chegada das torcidas. A preocupação não foi maior porque não era jogo do Flamengo. Se fosse, eu teria voltado na mesma hora.
O ônibus estava demorando. Mas não me preocupei logo de cara. Como falei, tinha tempo de sobra. Sentei no banquinho do ponto. Ao meu lado havia uma senhora toda arrumadinha que começou a conversar comigo. Ficamos lá conversando e nada da porcaria do ônibus passar. Já pensei que fosse chegar atrasada, mas tudo bem: os filmes de hoje começam só depois de 20 minutos de comerciais do Unibanco.
Mas quê... (rs)
O ônibus não passava. Então desisti.
Só que não me levantei para vir pra casa. Fiquei lá. Conversando com a senhora. Aí chegou um casal com malas perguntando qual ônibus eles podiam pegar para rodoviária. Foi uma bela “mesa redonda”. Não havia ônibus direto dali. Eles teriam que pegar 2 ônibus ou andar bastante até o ponto onde passava um. Cada pessoa dava uma dica. Decidiram pegar um ônibus e descer na Prefeitura, no início da Presidente Vargas; atravessar as pistas e, ou pegar outro ônibus pra rodoviária, ou ir a pé se tivessem disposição.
Eles se foram e ficamos novamente eu e a senhora, sentadinhas no banquinho.
Não tive vontade de me mexer até me dar conta de que eu estava prestes a virar uma lenda urbana: “a moça do ponto de ônibus”. E as pessoas contariam a história de uma moça que passou o carnaval de 2008 sentada no ponto, sem pegar nenhum ônibus.
Então, quando comecei a me sentir Forrest Gump, dei um pulo que assustou a senhora. Apenas falei: desisti, vou embora.
E fui.
2 comentários:
hahahahahaha!
Adorei vc virando forest gump!
=D
e de vez em quando tb tenho vontade de sair correndo...
simplesmente sair correndo...
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