Casa noturna moderninha de Ipanema.
Na minha frente, na pista, 2 pessoas. O amigo sai... e não volta.
E agora?
Notei desde que entrou; eu já estava lá dentro.
Na minha frente, na pista, 2 pessoas. O amigo sai... e não volta.
E agora?
Notei desde que entrou; eu já estava lá dentro.
Notei, mas quem sou eu? A noite continuou, a música aumentou e agora cá estou eu com a pessoa na minha frente.
E estava esperando um movimento meu!
E eu?
Em pânico: tremendo, com o coração apertado e batendo rapidamente; minhas mãos não paravam quietas e uma coçava a palma da outra que já estava prestes a se ferir.
E estava esperando um movimento meu!
E eu?
Em pânico: tremendo, com o coração apertado e batendo rapidamente; minhas mãos não paravam quietas e uma coçava a palma da outra que já estava prestes a se ferir.
Na mente: o que eu falo? da ventania? se está sozinha? se está gostando da música? se gostou da reforma do lugar? oi?
Da minha boca: nem uma palavra.
Chega o amigo e sobem.
Paro. Parece que finalmente voltei a respirar.
Depois de um tempo subo. Peço uma água. Um amigo meu chega. Eu falo o que houve; ele ri e diz que vai chegar na pessoa por mim.
As sensações de pânico voltam.
Ele vai.
Tenho vontade de sumir.
Ele volta: a amiga está passando mal e se estiver bem pra ficar mais um pouco, virá falar comigo porque também se interessou.
A amiga não melhora.
Vai embora.
Da minha boca: nem uma palavra.
Chega o amigo e sobem.
Paro. Parece que finalmente voltei a respirar.
Depois de um tempo subo. Peço uma água. Um amigo meu chega. Eu falo o que houve; ele ri e diz que vai chegar na pessoa por mim.
As sensações de pânico voltam.
Ele vai.
Tenho vontade de sumir.
Ele volta: a amiga está passando mal e se estiver bem pra ficar mais um pouco, virá falar comigo porque também se interessou.
A amiga não melhora.
Vai embora.
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Nessa noite descobri que tenho mais um amigo. Um cara com quem posso contar e que me falou coisas muito bacanas. Dentre elas, pra eu não deixar de ser eu. Mesmo que seja assim.
É isso. =)
7 comentários:
¬¬ cuma?
cuma o q? rs...
ah, como é linda a juventude...
\me olha pensativa para o infinito
Ai, timidez � uma merda n�. Nunca entendi por que as pessoas chegavam pra mim e diziam 'ai q fofo, t�o t�mido, q lindinho'. Nada! � um sofrimento terr�vel, desde uma simples apresenta�o em p�blico a um epis�dio como esse a� � algo q eu n�o desejo pra ningu�m. Mas vai melhorando com o tempo n� hehe
Felipe, timidez é uma merda ao cubo. É horrível, dá agonia. Eu sofro bastante com isso.
Melhora com o tempo? Do jeito que sou 'rápida', sou capaz de melhorar mesmo com uns 98 anos. rs...
Juliana, o problema é quando isso acontece com mais de 30 anos na cara. Tem é que dar uns tapas nessa pessoa, né não? rss...
=)
ihminina, o jeito que tá a medicina vc vive até os 120. daí sobram ainda 22 anos de alegria e descontração na sua vida. :P
e passar passa, o segredo é parar de se importar tanto. daí vc pergunta como parar de se importar. sei lá, minina! e eu tenho cara de guru?
serião: ninguém tá olhando. mesmo, ninguém olha pra gente assim não. a gente não é celebridade, ninguém nem nota se vc tropeça na rua, se vc gagueja, se sua camisa tá com um furinho. ninguém nem tchum. e se tchum, é pq não tá se importando. ou pq é o monk, q ele repara em tudo sim...
huahuhauhauhuahuahuahua!!!!
Boa, Juliana!
Com essas coisas que vc colocou no último parágrafo não estou mais me importando. Quando eu era adolescente me importava. Agora tô sem vergonha mesmo.
Mas o problema é quando uma pessoa espera que vc faça algo. Aí destrambelha tudo e entro em pânico sei lá pq.
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