Acabei de travar um duelo sensacional com uma barata na cozinha. Não era uma barata qualquer. Era A barata. E éramos apenas eu, a barata e o silêncio. Ninguém mais.
Ficamos lá, travando o duelo até que ela foi para um canto. Eu e a barata, a barata e eu. Momentos tensos. Desferi um golpe e não sei se a atingi. Ela, que estava em cima do móvel, caiu no chão e foi para debaixo dele. Pude ver e ouvir seu corpinho batendo no chão.
E então ela sumiu da face da Terra. Simplesmente sumiu. Me agachei, peguei uma vassoura, passei em tudo... e nada.
Isso aconteceu entre 00:32 e 00:58. Foram 26 minutos de duelo. E agora não sei se devo colocar uma cadeira na cozinha pra esperar uma ação da barata ou se vou dormir. Do jeito que minha adrenalina está correndo pelo corpo, acho que não vou conseguir dormir tão cedo. Bom, mas vou tentar, já que daqui a pouquinho terei que acordar...
Clarice ficaria com inveja.
PS1: acho que agora estou pronta para ler A Paixão Segundo G.H.
PS2: to com sede.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
nossa... mas vc num tem mata-barata que mata-camada-de-ozônio? que coragem...
Oi, Juliana! Quanto tempo, hein!
Ah... e vc acha que não pensei nisso? Apesar de toda situação poética, o que eu mais queria era contribuir para o buraco na camada de ozônio! rss... Mas não tinha isso em casa.
Martinha, se eu tivesse aí eu matava pra vc!! Odeio as baratas e morro de prazer matá-las todas!!
Postar um comentário