segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Poeminha descompromissado em cinco cigarros apenas.

Ainda não me encontrei.
Ainda não me econtraram.
Excluída e dentro.
Qual será meu lugar no mundo?
E o meu mundo?
Eu me perdi no meu próprio mundo, que virou um labirinto.
Eu não me encaixo e sou uma caixa de surpresas.
Dentro de mim há tantas surpresas e tantas decepções.
Que sei que, muitas vezes, deveria agir mais.
E, dentro de mim, habitam juntos, concomitantes, sentimentos de confiança e insegurança.
Eu choro quando tenho vontade de ri e caio na gargalhada quando seguro as lágrimas.
Eu quero e não quero.
Entro e também em desespero quando.
Quero sair.
Mas não me tirem daqui.
Meu delírio megalomaníaco, pequenininha.
Minha inseguranças, superior.
Eu vejo além e estou cega.
Sei tudo e sou burra.
Podia e já não mais.
Queria e já não mais.
Gentinha que me irrita.

4 comentários:

marta disse...

labirintos são sedutores, mas são perigosos... é fácil demais se perder.

Aqui do Alto disse...

angustias e aflições...eis aqui um expert no assunto. rs

Juliana disse...

mari milha, tá tudo bem?
de onde saiu o poeminha à toa?

Madame Fatah disse...

hehehe
Saiu de cinco cigarrinhos, depois de uma noite feliz!