Voltei do Brasil há duas semanas e tô aqui, tentando processar tudo.
O negócio é que nunca foi tão bom. Eu tinha uma graninha guardada, então pude jantar em bons restaurantes, comprar muita coisa da natura, ficar dois dias num hotel cheio de história na minha vida e andar de táxi. Tinha cama de casal no meu quarto, comi um tantão de pão de queijo e de palmito, sufoquei de carinho papaimamãeirmãscunhados e amigos. Babei muito no nenem da minha amiga, o nenem mais lindo desse mundo inteiro. E ainda pude me vestir de Pomba Gira no reveillon! Foi férias mesmo. Passei as férias no Brasil e vi meu país por outra perspectiva. E quando eu cheguei aqui, minha amiga Roberta (a moça da Dove, a do sovaco bonito) me disse que voltei mais mineira, cheia de uai, de trem e de nú. Será que foi o polvilho?
Só tem uma coisa que eu não gostei: os vendedores puxando a gente pra dentro das lojas. Você fica um minuto contemplando a vitrine e já vem alguém no seu ouvido: QUAL O SEU NOME? Desacostumei, ou o trem tá pior mesmo?
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Qualquer coisa
Eu vim aqui dizer que sou facilmente dominável pelo samba. Me dá um trumitrumi, que não me deixa parada.
Mas aí começou a novela e eu preciso falar: acho um ABSURDO o Fagundes e a Flavia Alessandra serem o casal da novela das 20h. Não sou obrigada a ver cinco segundos de foco no mamilo do Fagundes na boca da Flavia Alessandra.
Mas aí começou a novela e eu preciso falar: acho um ABSURDO o Fagundes e a Flavia Alessandra serem o casal da novela das 20h. Não sou obrigada a ver cinco segundos de foco no mamilo do Fagundes na boca da Flavia Alessandra.
Espermatozóides femininos
Saiu no G1.
Eu acho legal existir, mas ainda não evoluí ao ponto de desconsiderar veementemente a figura paterna.
"Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.
A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".
No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização.
"Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.
O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que um dia, casais de lésbicas poderão ter filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra."
Eu acho legal existir, mas ainda não evoluí ao ponto de desconsiderar veementemente a figura paterna.
"Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.
A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".
No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização.
"Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.
O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que um dia, casais de lésbicas poderão ter filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra."
Bat For Lashes - Whats a Girl To Do
Essa é a Natasha Khan, metade paquistanesa, metade inglesa. Bat for Lashes é o stage name dela, igual a Cat Power. Ela toca normalmente com mais duas meninas e arrasa, não acham?
E o clipe é muito bacana também.
Só pra marcar a minha volta.:)
Shane On Me!
E por falar em Paris, parece que Paris, a Hilton, anda de casinho com a querida Katherine Moennig. As duas foram vistas de mãos dadas em um restaurante, e parece que sairam de lá juntas para um lugar mais, aham, tranquilo.
E o YouTube não mente.
http://www.youtube.com/watch?v=JgjfH4PMIeI
E o YouTube não mente.
http://www.youtube.com/watch?v=JgjfH4PMIeI
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Toca o celular. Do outro lado da linha assim que a chamada é atendida, o choro da namorada é reconhecido.
O que foi que houve?
Ahhhh nada...
Já sei...o filme...rs
É...esse filme é lindo!!!
Também acho, amor...rs
Pois é...(suspira)
Não tô lembrado como termina...
Pôxa amor, não lembra!? (soluçando)
É, você sabe, minha memória anda péssima.
Ela é péssima! (enfática)
Pois é...(meio sem graça)
Eu te amo!
Eu também!
A última história é de uma mulher americana, ela é carteira...
Ahhh é verdade!!! O final é muito bonito mesmo. Viu como eu não sou tão esquecido assim, é só dar um empurrãozinho...rs
É, então tá..amanhã acordo às 5h30 da manhã...
É, vai descansar..
Vamos pra Paris? (chorosa)
Vamos, claro! rs
Jura?
Juro!
Boa noite, te amo!
Eu também...beijos...
Qual o nome do filme!? =PP
O que foi que houve?
Ahhhh nada...
Já sei...o filme...rs
É...esse filme é lindo!!!
Também acho, amor...rs
Pois é...(suspira)
Não tô lembrado como termina...
Pôxa amor, não lembra!? (soluçando)
É, você sabe, minha memória anda péssima.
Ela é péssima! (enfática)
Pois é...(meio sem graça)
Eu te amo!
Eu também!
A última história é de uma mulher americana, ela é carteira...
Ahhh é verdade!!! O final é muito bonito mesmo. Viu como eu não sou tão esquecido assim, é só dar um empurrãozinho...rs
É, então tá..amanhã acordo às 5h30 da manhã...
É, vai descansar..
Vamos pra Paris? (chorosa)
Vamos, claro! rs
Jura?
Juro!
Boa noite, te amo!
Eu também...beijos...
Qual o nome do filme!? =PP
good thing
Juli me fez lembrar da sumida Sheryl Crow. Fiquei com vontade de ouvir. Depois de séculos na poeira, peguei meus cds.
E no meio de várias músicas, o refrão de uma delas ficou ecoando na minha cabeça.
"love is a good thing... love is a good, love is a good, love is a good thing"
Vamos combinar uma coisa?
Amar não é sofrer.
Ok?
É isso!
=)
E no meio de várias músicas, o refrão de uma delas ficou ecoando na minha cabeça.
"love is a good thing... love is a good, love is a good, love is a good thing"
Vamos combinar uma coisa?
Amar não é sofrer.
Ok?
É isso!
=)
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Realidade virtual
Texto escrito por André Machado que saiu no Infoetc do Globo em 21/01.
Eu acho que tudo é possível. Por que não uma realidade virtual?
Esse é um dos meus assuntos preferidos numa mesa de bar. rsss...
O universo é uma grande Matrix, e o Big Bang, que criou o cosmo junto com o tempo e o espaço, foi na verdade a inicialização de uma realidade virtual que já dura 15 bilhões de anos. Essa é a tese de Brian Whitworth, cientista do centro de matemática e computação teórica da Universidade de Massey, em Auckland, na Nova Zelândia. Pela primeira vez, um cientista propõe que a realidade em que vivemos pode não se objetiva, mas uma realidade criada pelo processamento de informação. Whitworth defende que, para resolver um monte de dilemas da física moderna, é preciso juntar a seus postulados os da ciência da computação e dos sistemas de informação.
Eu acho que tudo é possível. Por que não uma realidade virtual?
Esse é um dos meus assuntos preferidos numa mesa de bar. rsss...
O universo é uma grande Matrix, e o Big Bang, que criou o cosmo junto com o tempo e o espaço, foi na verdade a inicialização de uma realidade virtual que já dura 15 bilhões de anos. Essa é a tese de Brian Whitworth, cientista do centro de matemática e computação teórica da Universidade de Massey, em Auckland, na Nova Zelândia. Pela primeira vez, um cientista propõe que a realidade em que vivemos pode não se objetiva, mas uma realidade criada pelo processamento de informação. Whitworth defende que, para resolver um monte de dilemas da física moderna, é preciso juntar a seus postulados os da ciência da computação e dos sistemas de informação.
O cientista começa lembrando que a física tem algumas leis estranhíssimas – mas todas comprovadas por experimentos e equações. E a física “macro”, das coisas observáveis, não se coaduna com a física “micro”, da mecânica quântica, em que acontecem coisas do arco da velha. Senão vejamos – as partículas quânticas são capazes de se “teleportar”, aparecendo de repente do outro lado de uma barreira, e podem interagir simultaneamente quando induzidas ao “emaranhamento quântico”, de modo que se uma partícula fica num estado a sua “gêmea” ficará no mesmo estado, ainda que esteja em outro planeta. Já na física da relatividade, a velocidade da luz não muda, sendo absoluta, enquanto a gravidade pode curvar o espaço e o tempo.
Além disso, a teoria do Big Bang diz que antes do universo não havia nada – nem espaço, nem tempo. Mas seria possível o cosmo surgir de lugar nenhum e em tempo nenhum?
(...)
Embora cite o filme “Matrix” na tese, Brian explica que ela não representa sua idéia do universo virtual, já que no filme a realidade simulada existe dentro de um mundo físico. O que ele propõe é muito mais radical: que tudo o que existe seria fruto de um processamento externo. “Nosso próprio ato de observar o mundo poderia criá-lo”, diz. Assim como, na tela do computador, à medida que andamos por um mundo virtual ou game, o PC vai calculando a parte do mundo que estamos vendo e a exibe, no universo virtual isso também acontece, só que em três dimensões e dentro de nossa noção (programada! como nossas sensações, aliás) de espaço e tempo.
A questão é que a “interface” em que vivemos é diferente de qualquer outra – afinal, não somos feitos de pixels (será que não?) e experimentamos tudo de dentro. Isto é, se formos os reais jogadores. Mas essa é outra história.
=)
A Imagem do Som do Samba
Já que o clima está mais pro glacial que pro tropical, a boa é você pegar seu broto e dar aquele rolé pelo centro do Rio, com direito a café na Colombo e esticada até o Paço Imperial. Lá você poderá dar um confere na exposição "A Imagem do Som", que nesta 10ª edição resolveu reverenciar o Samba. Pra quem ainda não conhece, esse é um projeto que reúne obras-primas musicais de nomes de peso da música popular brasileira e que são "interpretadas" por vários artistas plásticos.
Vai por mim, o broto vai ficar todo bobo e mais tarde quem vai se dar bem é você.
Vai por mim, o broto vai ficar todo bobo e mais tarde quem vai se dar bem é você.
Música + tecnologia
Música: Just for now – Imogen Heap
Tecnologia: Sampler (adoro!)
Sampler é um equipamento que consegue armazenar sons numa memória digital e reproduzi-los posteriormente.
É um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica, pois através dele, e usando ciclos (loops em inglês), pode-se manipular os sons para criar novas e complexas melodias ou efeitos. Como instrumento musical é usado em vários géneros musicais, como o hip-hop, dance music, e música experimental. Também é usado em pós-produção áudio para efeitos sonoros.
Alguns samplers estão associados a um controlador que pode ser um teclado ou qualquer outro dispositivo de controle. É possível endereçar os sons a uma parte específica do controlador (uma das teclas, por exemplo), e reproduzi-los em tempo real.
Também associados a alguns samplers pode estar um sequenciador, através do qual se pode criar uma sequência, com diversos sons, e reproduzi-los. Com o sampler você pode realmente fazer muita coisa, desde um rápido efeito, até uma sequência de ciclos com diversos instrumentos.
P.S. Ainda não sei colocar o vídeo direto aqui :( Pra ver o vídeo, só copiando o link mesmo.
http://br.youtube.com/watch?v=25VGdNU3nrU
Tecnologia: Sampler (adoro!)
Sampler é um equipamento que consegue armazenar sons numa memória digital e reproduzi-los posteriormente.
É um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica, pois através dele, e usando ciclos (loops em inglês), pode-se manipular os sons para criar novas e complexas melodias ou efeitos. Como instrumento musical é usado em vários géneros musicais, como o hip-hop, dance music, e música experimental. Também é usado em pós-produção áudio para efeitos sonoros.
Alguns samplers estão associados a um controlador que pode ser um teclado ou qualquer outro dispositivo de controle. É possível endereçar os sons a uma parte específica do controlador (uma das teclas, por exemplo), e reproduzi-los em tempo real.
Também associados a alguns samplers pode estar um sequenciador, através do qual se pode criar uma sequência, com diversos sons, e reproduzi-los. Com o sampler você pode realmente fazer muita coisa, desde um rápido efeito, até uma sequência de ciclos com diversos instrumentos.
P.S. Ainda não sei colocar o vídeo direto aqui :( Pra ver o vídeo, só copiando o link mesmo.
http://br.youtube.com/watch?v=25VGdNU3nrU
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Poeminha descompromissado em cinco cigarros apenas.
Ainda não me encontrei.
Ainda não me econtraram.
Excluída e dentro.
Qual será meu lugar no mundo?
E o meu mundo?
Eu me perdi no meu próprio mundo, que virou um labirinto.
Eu não me encaixo e sou uma caixa de surpresas.
Dentro de mim há tantas surpresas e tantas decepções.
Que sei que, muitas vezes, deveria agir mais.
E, dentro de mim, habitam juntos, concomitantes, sentimentos de confiança e insegurança.
Eu choro quando tenho vontade de ri e caio na gargalhada quando seguro as lágrimas.
Eu quero e não quero.
Entro e também em desespero quando.
Quero sair.
Mas não me tirem daqui.
Meu delírio megalomaníaco, pequenininha.
Minha inseguranças, superior.
Eu vejo além e estou cega.
Sei tudo e sou burra.
Podia e já não mais.
Queria e já não mais.
Gentinha que me irrita.
Ainda não me econtraram.
Excluída e dentro.
Qual será meu lugar no mundo?
E o meu mundo?
Eu me perdi no meu próprio mundo, que virou um labirinto.
Eu não me encaixo e sou uma caixa de surpresas.
Dentro de mim há tantas surpresas e tantas decepções.
Que sei que, muitas vezes, deveria agir mais.
E, dentro de mim, habitam juntos, concomitantes, sentimentos de confiança e insegurança.
Eu choro quando tenho vontade de ri e caio na gargalhada quando seguro as lágrimas.
Eu quero e não quero.
Entro e também em desespero quando.
Quero sair.
Mas não me tirem daqui.
Meu delírio megalomaníaco, pequenininha.
Minha inseguranças, superior.
Eu vejo além e estou cega.
Sei tudo e sou burra.
Podia e já não mais.
Queria e já não mais.
Gentinha que me irrita.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Bloco Carinhoso
Esse vídeo foi feito ontem, no bloco Gigantes da Lira, em Laranjeiras . Lá, só dá criança e folião que curte bloco de rua num clima bem família mesmo.
Vale a pena assistir os foliões cantando em coro "Carinhoso", para a Dona Elizabeth, uma graça de senhorinha, que todo ano - do alto de sua janela - espera o bloco passar para ser homenageada.
Cena igual a essa será difícil de se repetir em folia carioca.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Cloverfield
Já falei disso aqui. E não é que o filme do cara está causando vertigens e enjôos em quem o assiste?!
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/01/24/filme_de_terror_cloverfield_causa_vertigem_em_espectadores_nos_estados_unidos-328182547.asp
O filme tem estréia prevista por aqui no dia 08/02.
Não esqueçam do Dramin ou do saquinho de vômito.
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/01/24/filme_de_terror_cloverfield_causa_vertigem_em_espectadores_nos_estados_unidos-328182547.asp
O filme tem estréia prevista por aqui no dia 08/02.
Não esqueçam do Dramin ou do saquinho de vômito.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Quarto
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
They try to make her go to rehab...
... and she goes, goes, goes. =D
Depois de o pai da Amy vê-la se fodendo com crack e coisa e tal nesse videozinho acima, ele voltou à casa dela e implorou para que ela fosse pra reabilitação. Ela chorou. E tá indo.
Tomara que ela fique boa. :)
Depois de o pai da Amy vê-la se fodendo com crack e coisa e tal nesse videozinho acima, ele voltou à casa dela e implorou para que ela fosse pra reabilitação. Ela chorou. E tá indo.
Tomara que ela fique boa. :)
Cronofobia
Do Nabokov.
Eu tive uma experiência estranha quando li isso.
"O berço balança pairando sobre um abismo, e o senso comum nos diz que nossa experiência não passa de uma breve fenda de luz entre duas eternidades de trevas. Embora as duas sejam gêmeas idênticas, o homem, em geral, encara com mais calma o abismo pré-natal do que aquele a que se destina (a cerca de quatro mil e quinhentas pulsações cardíacas por hora). Conheço, porém, um jovem cronófobo que sentiu algo parecido com o pânico ao ver pela primeira vez filmes domésticos que haviam sido feitos algumas semanas antes do seu nascimento. Viu um mundo que praticamente não apresentava qualquer diferença – a mesma casa, as mesmas pessoas -, mas então percebeu que era um mundo onde ele não existia, e que ninguém deplorava a sua ausência. Viu de relance a sua mãe acenando de uma janela do segundo andar, e aquele gesto estranho o perturbou, como se fosse um adeus misterioso. Mas o que o deixou particularmente assustado foi a visão de um carrinho de bebê novo em folha na varanda, com o ar presunçoso e inoportuno de um ataúde; e também estava vazio, como se, naquele curso invertido dos acontecimentos, seus próprios ossos se tivessem desintegrado”
Eu tive uma experiência estranha quando li isso.
"O berço balança pairando sobre um abismo, e o senso comum nos diz que nossa experiência não passa de uma breve fenda de luz entre duas eternidades de trevas. Embora as duas sejam gêmeas idênticas, o homem, em geral, encara com mais calma o abismo pré-natal do que aquele a que se destina (a cerca de quatro mil e quinhentas pulsações cardíacas por hora). Conheço, porém, um jovem cronófobo que sentiu algo parecido com o pânico ao ver pela primeira vez filmes domésticos que haviam sido feitos algumas semanas antes do seu nascimento. Viu um mundo que praticamente não apresentava qualquer diferença – a mesma casa, as mesmas pessoas -, mas então percebeu que era um mundo onde ele não existia, e que ninguém deplorava a sua ausência. Viu de relance a sua mãe acenando de uma janela do segundo andar, e aquele gesto estranho o perturbou, como se fosse um adeus misterioso. Mas o que o deixou particularmente assustado foi a visão de um carrinho de bebê novo em folha na varanda, com o ar presunçoso e inoportuno de um ataúde; e também estava vazio, como se, naquele curso invertido dos acontecimentos, seus próprios ossos se tivessem desintegrado”
domingo, 20 de janeiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
Digressões
Ahn.
Olha só. Isso aqui não é um blog lésbico, tem meninos ht e coisa e tal.
Tô postando só por causa de que me pediro.
Tô postando só por causa de que me pediro.
Love, Love!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Encontro de moças (hoje?)
Que tal às 19h30 no Botequim, em Botafogo?
Horário: Sex e Sab: das 11h30 às 2h.
Ambiente: Familiar
Ar-condicionado: Sim
Acho muito a gente.
Horário: Sex e Sab: das 11h30 às 2h.
Ambiente: Familiar
Ar-condicionado: Sim
Acho muito a gente.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Colegas
Nota que saiu hoje na coluna Gente Boa de O Globo:
É o céu na terra
Entreouvido, sábado, no bloco Céu na Terra, na Lapa: "Me beija, vai." "Ah, não. Já te peguei no carnaval passado." Detalhe: o diálogo era entre duas moças.
ps: será que conhecemos? bom, como esse mundinho é mínimo, provavelmente, né? rsss...
=)
É o céu na terra
Entreouvido, sábado, no bloco Céu na Terra, na Lapa: "Me beija, vai." "Ah, não. Já te peguei no carnaval passado." Detalhe: o diálogo era entre duas moças.
ps: será que conhecemos? bom, como esse mundinho é mínimo, provavelmente, né? rsss...
=)
Y Qué?
A Internet é realmente uma coisa fascinante.
Por exemplo:
Homem sobrevive a queda de 47 andares nos EUA
Imigrante equatoriano caiu após rompimento de andaime
Um lavador de janelas que caiu de uma altura de 47 andares no mês passado em Nova York está melhorando gradualmente e já está consciente e capaz de falar, no que os seus médicos descobriram como “milagre”.
Por exemplo:
=D
E Emule com seriadinhos.
Pra quem não conhece e pra quem conhece e gosta:
E por falar em Dexter. Alguém aí já pensou na mudança do paradigma dos heróis de ficção detetivesca? O psycho é o mocinho. \o/
Ufa.
Té
Por exemplo:
Homem sobrevive a queda de 47 andares nos EUA
Imigrante equatoriano caiu após rompimento de andaime
Um lavador de janelas que caiu de uma altura de 47 andares no mês passado em Nova York está melhorando gradualmente e já está consciente e capaz de falar, no que os seus médicos descobriram como “milagre”.
Por exemplo:
=D
E Emule com seriadinhos.
Pra quem não conhece e pra quem conhece e gosta:
E por falar em Dexter. Alguém aí já pensou na mudança do paradigma dos heróis de ficção detetivesca? O psycho é o mocinho. \o/
Ufa.
Té
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Os bisnetos do ABBA – há algo de pop no reino da Suécia
Cá estou eu a falar novamente da minha querida Suécia. Aqui está a crônica do dia (04/01) de Arthur Dapieve, publicada no Globo. E também o trecho final da crônica da sexta-feira seguinte.
Conforme a matriz do pop e do rock anglo-americanos começou a dar sinais de estagnação em meados dos anos 90, com notáveis exceções do tipo Radiohead ou System of a Down, o gênero saiu à cata de espaço vital. Primeiro, apenas cruzou a fronteira em países ainda (parcialmente) anglófonos, como a Escócia e o Canadá. Depois, estabeleceu cenas muito interessantes em dois países latinos, França e Espanha.
Não é de hoje, também, que um excelente pop-rock tem sido produzido em países escandinavos. Em 2001, o ex-VJ e eterno desbravador Fabio Massari chegou a escrever um guia de viagem sonora, “Rumo à estação Islândia”, sobre a terra de, entre outros, Björk e Sigur Rós. Este sublime grupo, aliás, acaba de lançar o duplo “Hvarf/Heim”, um CD com cinco raridades, outro com seis versões acústicas, companheiros do seu filme “Heima”.
Quase sempre, porém, foi a Suécia a principal potência pop-roqueira por aquelas bandas setentrionais. Desde o ABBA, cujo início de carreira remonta a 1971, o país parece ter se especializado em produzir grupos que, de variadas formas, transformaram a melodia mais pegajosa em valor supremo, não raro sustentada por uma batida dançante. Lembre-se do Roxatte ou do Ace of Base. Agora, esqueça: essa turma era só a ponta do iceberg.
Havia um bocado de gente loura bem mais interessante do que isso, não apenas na capital Estocolmo, mas igualmente em Jönköping, cidade dos suavezinhos Cardigans; em Skelleftea, dos pesadinhos Drowners; ou em Fagersta, dos punkzinhos Hives. Por mais diversos que sejam seus estilos, esses três grupos mantiveram, como atestam seus discos lançados no Brasil, o apreço pelo chiclete-de-ouvido do brega mas seminal ABBA.
Embora esse pop-rock redondinho seja a marca distintiva nacional, nos últimos anos também surgiram por lá aves raras como José González, filho de expatriados argentinos que, a ouvidos menos exigentes, pode evocar um Nick Drake redivivo; ou Sarah Assbring, que se rebatizou artisticamente El Perro del Mar depois de ter encontrado um cachorro solitário numa praia espanhola e que abraçou um pop arquestral à la Burt Bacharach.
Fora isso, entre os que conheço, o clima é de sol da meia-noite, mas leve o casaco: é verão sueco, ou seja, bergmaniano. Meus quatro novos pop-roqueiros favoritos transmitem melancolia até quando celebram o mero fato de estarem vivos, antes que a peste negra, a bomba atômica ou outro barato estranho lhes dê xeque-mate. São eles:
Peter, Bjorn and John. Eles chegaram a balançar os EUA, graças à inclusão da deliciosa “Young folks”, do CD “Writer’s block” (Almost Gold, 2006, importado), num episódio da série “Grey’s anatomy”. Nela, Peter Morén e a convidada Victoria Bergsman mais falam que cantam algo que poderia levar levar o sbtítulo “Melo da bagaceira” se não fosse tão elegante. A batida é dançante, mas a melodia assobiada insinua a solidão.
O trio de Estocolmo lançará novo CD este ano. Nem de longe, contudo, quer repetir o sucesso de “Young folks”. O álbum será totalmente instrumental, com toques de música africana, brasileira e alemã experimental dos anos 70 (kraut rock). “Nós achamos que seria uma boa idéia tentar matar a nossa carreira”, ironizou Peter à revista inglesa “Mojo”.
Jens Lekman. Ele já era tratado como o geniozinho de Gotenburgo bem antes dos 26 anos que terá até o mês que vem. Lekman está no segundo CD, sem contar uma compilação (!). Apesar do título, há bem mais sol do que sombra nas 12 faixas cheias de sininhos do imponente “Night falls over Kortedala” (Secretly Canadian, 2007, importado). Dentre elas destaco “The opposite of hallelujah” e, sobretudo, a mimosa “A postcard to Nina”.
Lekman é um artista solo potencializado pelas moderníssimas tecnologias de gravação, como Sufjan Steves ou Conor Oberst, do Bright Eyes. No entanto, ao mesmo tempo, seus arranjos e sua voz empostada fazem pensar maus num crooner dos anos 60 que num roqueiro, remetendo a Tom Jones, Morrissey ou Paddy McAloon, do Prefab Sprout.
Loney, Dear. Este é o nome sob o qual atua Emil Svanängen, nascido na cidade dos Cardigans, Jönköping. Título e capa do seu segundo CD, “Loney, noir” (Sub Pop, 2007, importado), aproximam-se do conteúdo. Ainda que a batida peça a dança, ainda que a melodia tenda ao doce, ainda que cante num incrível falsete, Svanängen prefere a noite, expressa em títulos como em “Sinister in a state of hope” e “No one can win”.
Outra de suas grandes músicas tristonhas pode ser apreciada no YouTube. Os protagonistas do clipe de “Saturday waits” são cães. E se a palavra “saudade” existisse em inglês – pois, para aumentar a audiência, nenhum desses novos suecos canta na sua língua-mãe – estaria na letra. O Loney, Dear é o meu favorito neste lote de quatro.
I’m from Barcelona. A cidade catalã é apenas uma senha solar. A banda se formou na fértil Jönköping. E apesar de a ficha técnica de “Let me introduce my friends” (EMI, 2006, importado) listar 29 membros, o nome que conta é Emanuel Lundgren. É ele quem assina tudo deste bando de poderosa pegada roqueira, como Tim DeLaughter faz no hippie-multitudinário Polyphonic Spree, o paralelo americano mais notável.
Faixas como a cação-tema “We’re from Barcelona” (“O amor é um sentimento que não entendemos / Mas vamos dar a você”) são verdadeiras odes à alegria. Até ouvintes macambúzios ficam (quase) felizes ouvindo. A vida é boa. Ao menos na Suécia.
Conforme a matriz do pop e do rock anglo-americanos começou a dar sinais de estagnação em meados dos anos 90, com notáveis exceções do tipo Radiohead ou System of a Down, o gênero saiu à cata de espaço vital. Primeiro, apenas cruzou a fronteira em países ainda (parcialmente) anglófonos, como a Escócia e o Canadá. Depois, estabeleceu cenas muito interessantes em dois países latinos, França e Espanha.
Não é de hoje, também, que um excelente pop-rock tem sido produzido em países escandinavos. Em 2001, o ex-VJ e eterno desbravador Fabio Massari chegou a escrever um guia de viagem sonora, “Rumo à estação Islândia”, sobre a terra de, entre outros, Björk e Sigur Rós. Este sublime grupo, aliás, acaba de lançar o duplo “Hvarf/Heim”, um CD com cinco raridades, outro com seis versões acústicas, companheiros do seu filme “Heima”.
Quase sempre, porém, foi a Suécia a principal potência pop-roqueira por aquelas bandas setentrionais. Desde o ABBA, cujo início de carreira remonta a 1971, o país parece ter se especializado em produzir grupos que, de variadas formas, transformaram a melodia mais pegajosa em valor supremo, não raro sustentada por uma batida dançante. Lembre-se do Roxatte ou do Ace of Base. Agora, esqueça: essa turma era só a ponta do iceberg.
Havia um bocado de gente loura bem mais interessante do que isso, não apenas na capital Estocolmo, mas igualmente em Jönköping, cidade dos suavezinhos Cardigans; em Skelleftea, dos pesadinhos Drowners; ou em Fagersta, dos punkzinhos Hives. Por mais diversos que sejam seus estilos, esses três grupos mantiveram, como atestam seus discos lançados no Brasil, o apreço pelo chiclete-de-ouvido do brega mas seminal ABBA.
Embora esse pop-rock redondinho seja a marca distintiva nacional, nos últimos anos também surgiram por lá aves raras como José González, filho de expatriados argentinos que, a ouvidos menos exigentes, pode evocar um Nick Drake redivivo; ou Sarah Assbring, que se rebatizou artisticamente El Perro del Mar depois de ter encontrado um cachorro solitário numa praia espanhola e que abraçou um pop arquestral à la Burt Bacharach.
Fora isso, entre os que conheço, o clima é de sol da meia-noite, mas leve o casaco: é verão sueco, ou seja, bergmaniano. Meus quatro novos pop-roqueiros favoritos transmitem melancolia até quando celebram o mero fato de estarem vivos, antes que a peste negra, a bomba atômica ou outro barato estranho lhes dê xeque-mate. São eles:
Peter, Bjorn and John. Eles chegaram a balançar os EUA, graças à inclusão da deliciosa “Young folks”, do CD “Writer’s block” (Almost Gold, 2006, importado), num episódio da série “Grey’s anatomy”. Nela, Peter Morén e a convidada Victoria Bergsman mais falam que cantam algo que poderia levar levar o sbtítulo “Melo da bagaceira” se não fosse tão elegante. A batida é dançante, mas a melodia assobiada insinua a solidão.
O trio de Estocolmo lançará novo CD este ano. Nem de longe, contudo, quer repetir o sucesso de “Young folks”. O álbum será totalmente instrumental, com toques de música africana, brasileira e alemã experimental dos anos 70 (kraut rock). “Nós achamos que seria uma boa idéia tentar matar a nossa carreira”, ironizou Peter à revista inglesa “Mojo”.
Jens Lekman. Ele já era tratado como o geniozinho de Gotenburgo bem antes dos 26 anos que terá até o mês que vem. Lekman está no segundo CD, sem contar uma compilação (!). Apesar do título, há bem mais sol do que sombra nas 12 faixas cheias de sininhos do imponente “Night falls over Kortedala” (Secretly Canadian, 2007, importado). Dentre elas destaco “The opposite of hallelujah” e, sobretudo, a mimosa “A postcard to Nina”.
Lekman é um artista solo potencializado pelas moderníssimas tecnologias de gravação, como Sufjan Steves ou Conor Oberst, do Bright Eyes. No entanto, ao mesmo tempo, seus arranjos e sua voz empostada fazem pensar maus num crooner dos anos 60 que num roqueiro, remetendo a Tom Jones, Morrissey ou Paddy McAloon, do Prefab Sprout.
Loney, Dear. Este é o nome sob o qual atua Emil Svanängen, nascido na cidade dos Cardigans, Jönköping. Título e capa do seu segundo CD, “Loney, noir” (Sub Pop, 2007, importado), aproximam-se do conteúdo. Ainda que a batida peça a dança, ainda que a melodia tenda ao doce, ainda que cante num incrível falsete, Svanängen prefere a noite, expressa em títulos como em “Sinister in a state of hope” e “No one can win”.
Outra de suas grandes músicas tristonhas pode ser apreciada no YouTube. Os protagonistas do clipe de “Saturday waits” são cães. E se a palavra “saudade” existisse em inglês – pois, para aumentar a audiência, nenhum desses novos suecos canta na sua língua-mãe – estaria na letra. O Loney, Dear é o meu favorito neste lote de quatro.
I’m from Barcelona. A cidade catalã é apenas uma senha solar. A banda se formou na fértil Jönköping. E apesar de a ficha técnica de “Let me introduce my friends” (EMI, 2006, importado) listar 29 membros, o nome que conta é Emanuel Lundgren. É ele quem assina tudo deste bando de poderosa pegada roqueira, como Tim DeLaughter faz no hippie-multitudinário Polyphonic Spree, o paralelo americano mais notável.
Faixas como a cação-tema “We’re from Barcelona” (“O amor é um sentimento que não entendemos / Mas vamos dar a você”) são verdadeiras odes à alegria. Até ouvintes macambúzios ficam (quase) felizes ouvindo. A vida é boa. Ao menos na Suécia.
---
Sobre a coluna suecófila sa semana passada... Ana Garcia, que organiza a "Invasão sueca", projeto que traz bandas de lá para shows sobretudo em São Paulo e no Sul, avisa que José González em breve estará de volta para shows no Sesc Vila Mariana (terça, dia 22/01) e no Santander Cultural de Porto Alegre (quarta dia 23/01). E Marcio Ehrlich me alerta: esqueci os Caesars, que emplacaram a música "Jerk it out" num anúncio de iPod. Obrigado, é verdade. Na linha dos Hives, não mencionei também o Mando Diao.
Taí, galera! Na boa, aqui no Rio só samba, carnaval e bunda, né? Como diria nossa grande filósofa Cindy: "para tudo tem um limite, até para o samba". Enfim...
Taí, galera! Na boa, aqui no Rio só samba, carnaval e bunda, né? Como diria nossa grande filósofa Cindy: "para tudo tem um limite, até para o samba". Enfim...
Sugiro uma escutada nas músicas do Mando Diao. O meu preferido de todos esses no momento.
=D
Créu
Tá, eu sei que quase ninguém aqui vê Big Brother.
Mas eu adoro. E isso não faz de mim uma pessoa pior. He!
Acontece que achei isso bizarro. Gente, é Big Brother. É programinha de TV!
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM775688-7822-REBOLADO+DE+THATI+E+CONDENADO+POR+BBS,00.html
Mas eu adoro. E isso não faz de mim uma pessoa pior. He!
Acontece que achei isso bizarro. Gente, é Big Brother. É programinha de TV!
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM775688-7822-REBOLADO+DE+THATI+E+CONDENADO+POR+BBS,00.html
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Kaká, a taça, os bispos, Deus e coisa e tal.
Vou postar o último post do Miguel Paiva, o moço da Radical Chic. Mais conhecido, por algumas moças que gostam de moças, como o marido da gostosa da Ângela Vieira.
Ele falou coisas que penso em relação ao retardado do Kaká, que ganhou a taça de melhor jogador do mundo e doou pro cu da Renascer. Eu não me conformo.
Tenho críticas, mas gostei do texto.
'Mesmo sabendo que a consciência da morte e o mistério da vida é o que nos faz acreditar em Deus, a fé é sempre uma coisa inexplicável. Tão inexplicável como a própria vida. É um mistério grande demais para ser entendido como uma história contada num livro. A ciência tenta, a Bíblia relata e as religiões dogmatizam de uma maneira ou de outra. Eu, pessoalmente, não entendo, mas me coloco junto à ciência para entender e satisfazer minha lógica materialista. Aceito as energias cósmicas, o ilimitado poder da mente humana e a força do amor, o que já é muito se se manifestarem ao mesmo tempo. Essa introdução metafísica de mesa de botequim é para tentar entender a atitude do grande Kaká, o craque do Milan que deposita não só todo o seu mérito nas mãos de Jesus, como literalmente a taça de melhor jogador do mundo nas mãos do bispo Hernandez e sua Igreja Evangélica. Nas mãos é uma figura de linguagem visto que o bispo e a bispa sua esposa estão em cana nos Estados Unidos. Não é possível que uma pessoa como o Kaká não veja o desatino de sua atitude. Não quero nem entrar no mérito do casal de bispos. Prefiro questionar essa mania que os atletas têm de creditar a Deus ou a Jesus todos os seus feitos inigualáveis. Será que eles não se sentem capazes de realizar o que realizaram por conta própria? Será que não acreditam na própria força? Será que é preciso sempre colocar em algo que não se explica a explicação para feitos tão notáveis? É preciso acreditar mais na força do ser humano, mesmo que essa força seja a de driblar dois, enganar o goleiro e chutar no cantinho. Essa mesma força de poderia ser determinante para não mais se acreditar em religiões ou deuses que precisam matar para sobreviver. Usa-se cada vez mais o nome de Deus em vão, enquanto os seres humanos se sentem sempre mais oprimidos pelo fanatismo e pelo uso indevido dos mistérios da existência. Nós somos a explicação de tudo. Nós somos a força, a capacidade, o mistério e o amor. Creditar a nós mesmos os grandes feitos da humanidade não nos torna mais frios ou desumanos. Pelo contrário nos enche de confiança e de amor e certamente dedicaríamos mais do nosso tempo tentando entender o próximo do que explicar o inexplicável. Gostaria muito que Kaká acordasse um dia e se desse conta do enorme talento que tem. Se Deus fosse convocado por Dunga e marcasse um gol de placa a quem ele agradeceria?'
Ele falou coisas que penso em relação ao retardado do Kaká, que ganhou a taça de melhor jogador do mundo e doou pro cu da Renascer. Eu não me conformo.
Tenho críticas, mas gostei do texto.
'Mesmo sabendo que a consciência da morte e o mistério da vida é o que nos faz acreditar em Deus, a fé é sempre uma coisa inexplicável. Tão inexplicável como a própria vida. É um mistério grande demais para ser entendido como uma história contada num livro. A ciência tenta, a Bíblia relata e as religiões dogmatizam de uma maneira ou de outra. Eu, pessoalmente, não entendo, mas me coloco junto à ciência para entender e satisfazer minha lógica materialista. Aceito as energias cósmicas, o ilimitado poder da mente humana e a força do amor, o que já é muito se se manifestarem ao mesmo tempo. Essa introdução metafísica de mesa de botequim é para tentar entender a atitude do grande Kaká, o craque do Milan que deposita não só todo o seu mérito nas mãos de Jesus, como literalmente a taça de melhor jogador do mundo nas mãos do bispo Hernandez e sua Igreja Evangélica. Nas mãos é uma figura de linguagem visto que o bispo e a bispa sua esposa estão em cana nos Estados Unidos. Não é possível que uma pessoa como o Kaká não veja o desatino de sua atitude. Não quero nem entrar no mérito do casal de bispos. Prefiro questionar essa mania que os atletas têm de creditar a Deus ou a Jesus todos os seus feitos inigualáveis. Será que eles não se sentem capazes de realizar o que realizaram por conta própria? Será que não acreditam na própria força? Será que é preciso sempre colocar em algo que não se explica a explicação para feitos tão notáveis? É preciso acreditar mais na força do ser humano, mesmo que essa força seja a de driblar dois, enganar o goleiro e chutar no cantinho. Essa mesma força de poderia ser determinante para não mais se acreditar em religiões ou deuses que precisam matar para sobreviver. Usa-se cada vez mais o nome de Deus em vão, enquanto os seres humanos se sentem sempre mais oprimidos pelo fanatismo e pelo uso indevido dos mistérios da existência. Nós somos a explicação de tudo. Nós somos a força, a capacidade, o mistério e o amor. Creditar a nós mesmos os grandes feitos da humanidade não nos torna mais frios ou desumanos. Pelo contrário nos enche de confiança e de amor e certamente dedicaríamos mais do nosso tempo tentando entender o próximo do que explicar o inexplicável. Gostaria muito que Kaká acordasse um dia e se desse conta do enorme talento que tem. Se Deus fosse convocado por Dunga e marcasse um gol de placa a quem ele agradeceria?'
Entre ouvidos no Fashion Rio
1)
- Aiiiiii amigã queria tanto passear pelo Fashion Rio com uma mini Chandon na mão. Acho suuuuuuper "in"!!! Pena que o lounge da Nívea não está distribuindo mais...
A outra: - Ahhhh vamo lá no lounge da Oi vê o que a gente consegue!!!
2)
Repórter (à caça de pessoas "estilosas"): Oi! Eu sou de X veículo, você faz o que, é estilista?
Entrevistado (uma bichona de 2m de altura, vestindo um micro short, bolsa e sandálias pink):
Já fui! Hoje em dia eu sou do lar meu amoar!!! kkkkkkkkkkkkkkkk
3)
Luiza Brunet chega atrasada ao desfile de Victor Dzenk no Copa junto de um batalhão de socialites (acho essa palavra muito engraçada). Elegantíssima, se acomoda ali mesmo nas escadas do Hotel. Enquanto isso as reles socialites gritam, esperneiam por um lugar na platéia. Não dá nem 1 minuto e Luiza já está - a encarecidos pedidos da assessoria do desfile - sentada na primeira fila do desfile.
Iaaaaaauuuuuuuu!!!
4)
Repórter: Viviane (Araújo) e aí curtindo o Fashion Rio?
Não! Vim só participar de um programa, já estou indo embora.
Repórter (faz cara de muchocho, mas insiste): Ahhh...mas vem cá, me diz uma coisa, o que você acha da moda?
Huummm...(Sinto que a ex do Belo fica incomodada com a pergunta) Ahhhh sei lá...moda é...
Repórter: Você acompanha a moda?
Ahhhh (mexendo nos cabelos, sinalizando insegurança) moda pra mim é estilo.
Então tá!!!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Encontro de moças
Proponho um lugar com ar-condicionado.
Se eu for voto vencido, o que não acredito que aconteça nesse calor, proponho a Lagoa, o árabe.
Data fica a critéro de vocês, contanto que seja na próxima semana.
Vamos fazer acontecer logo. He!
(os dois rapazes serão bem-vindos)
Se eu for voto vencido, o que não acredito que aconteça nesse calor, proponho a Lagoa, o árabe.
Data fica a critéro de vocês, contanto que seja na próxima semana.
Vamos fazer acontecer logo. He!
(os dois rapazes serão bem-vindos)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Códigos numa mesa de bar
Numa mesa de bar, entre um chope e outro, dois amigos discutem em diálogo hilário sobre cinema. Um dos sujeitos tenta convencer o outro sobre sua teoria baseada em analogias acerca das obras cinematográficas de Quentin Tarantino. Estou falando do curta metragem "O código de Tarantino" estrelado por Selton Mello e Seu Jorge e exibido na abertura do Festival do Rio ano passado e, desde então sucesso na rede.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
O amanhecer de 2008
Pessoas felizes fizeram um réveillon maravilhoso, exatamente do jeitinho que eu queria.
E eu ainda consegui fazer o que estava planejando: ver o dia amanhecer.
Que sensação boa!! O bloquinho e o lápis na mão, o silêncio, o fresquinho, o azul mudando de tom, as companhias que entenderam minha quietude.
Tudo bem que ficamos a esperar o sol até quase 9 da manhã e ele estava a nascer do outro lado da casa.
Mas isso é apenas um detalhe que de maneira alguma diminui o momento. Pelo contrário... dá um charme divertido. rssss....
Simples! =D
terror
Tenho em mãos fotos e vídeos comprometedores de pessoas deste blog.
Tenham medo... tenham muito medo!!
hahahahahahahahahahaha (risada de vilão de desenho animado)
Tenham medo... tenham muito medo!!
hahahahahahahahahahaha (risada de vilão de desenho animado)
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