Eu quero ser possuída por você, pelo seu corpo, pela sua proteção, pelo seu sangue. Me ama! Eu quero que você me ame e fique eternamente me amando dentro de mim. Com sua carne e o seu amor. Eternamente, infinitamente dentro de mim me envolvendo, me decifrando, me consumindo, me revelando... Como uma tarde dentro do elevador , no verão, voltando da praia e você me abraçou e eu te abracei... E quanto mais eu me entregava, mais nascia o meu desejo, mais sobrava só o desejo, e mais eu te queria sem palavras, sem pensamentos... A vida inteira resumida só no desejo da tua boca dizendo o meu nome, da tua mão conduzindo a minha mão, do teu corpo revelando o meu corpo, como se o mundo fosse pela primeira vez, você o meu ponto de referência nessa cidade.
[Os Convalescentes . José Vicente] + [Hain't it Strange . K. D. Lang]
8 comentários:
é pra quebrar o gelo ou pra mudar de assunto? rs
bom, legal o post de qq forma! beijo
esse texto aí foi perfeito (ou não) nesse momento...rsssss...
ai, fátima, que dor.
é tão o extremo oposto esse post que desanima pensar...dá vontade de ouvir música deprê...tchau, pobres neuroninhos racionais....
(mas ainda insisto numa saída coletiva para divagarmos juntos sobre os momentos fogo e gelo)
Hahahahahahahahaha... Marina, você ainda me faz rir.
Pura emoção, amigo.
Fiquei com vontade de ler.
E ele (José Vicente) a considera sua pior peça, por ser pretensiosa.
Então pergunto: isso é negativo? por que não pode ser pretensiosa?
A pretensão pode ser boa, sim. Afinal o sujeito que teve a pretensão de fazer alguma coisa, teve a intensão que essa coisa tivesse alta qualidade no ponto de vista dele. Normalmente não se faz coisas pretensiosas com o objetivo de ser pretensioso. É um adjetivo que vem da boca do outro.
E os pontos de vista tão aí, né minha gente? hehehe
Acho esse texto lindo.
Que bom que te despertou vontade de ler, Marta! =)
Despertou sim, muito. Tô procurando.
Valeu!! =)
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