sábado, 29 de novembro de 2008

Camelo partiu meu coração

Todo mundo já sabe que Marcelo Camelo e Mallu Magalhães estão namorando. Gente fuxiqueira, tipo a Cindy, a Letícia, a Juli, a Marina e eu. Gente que lê Ego, Te dou um dado e coisas semelhantes. Bom, e foi assim, lendo fofoca, que descobri minha Malluzinha. Na verdade, estava na coluna Gente Boa, d'O Globo, fuxico respeitável. Não saiu no jornal porque eles são absurdamente populares, mas sim porque ele tem 30 anos e ela, 16. Foi falar isso e as pessoas ficaram alvoroçadas.
Segundo dados do DataBeagle, 2% das pessoas nem ligaram; 7% acham que eles devem buscar a felicidade independente da idade; 13% disseram que vai se repetir o caso Eloá; 20% estão em dúvida se o caso se enquadra no crime de pedofilia; 57,5% acharam lindo ou perturbador e querem saber muito mais; e apenas 0,5% não sabe/não quis opinar.

O certo nessa história é: Mallu é linda demais.



Como ia dizendo, isso virou assunto e fiquei curiosa. No Youtube descobri vários vídeos da menina, depois descobri que Mallu era hype, depois descobri que é coisa de indie que quer aparecer, depois fui no Myspace e ouvi as músicas com boa gravação. Aí fui na comunidade dela no Orkut e vi que os fãs são meio fanáticos (imensa maioria de adolescentes típicos). Enfim, a maior parte das coisas me dizia que não era pra gostar da Mallu. Malluzinha... mas eu gostei demais. Fiquei viciada em Mallu por uma semana, adorei as músicas dela, baixei 28 no eMule... Convenci Marina e Juli a irem comigo ao show no Morro da Urca e fui ser feliz.



E fui...


Até que chegou o homem do saco...


... e roubou minha Mallu!


Eu que tinha me preparado toda para conquistá-la... Comprei biscoitinhos e levei minha velha biografia do Bob Dylan a fim de impressionar... Acabei pedindo pra ela dividir o biscoito com o Marcelo, ganhei um autógrafo no livro e tirei umas fotos. Marina que me perdoe, mas tá difícil escolher pra onde olhar:


Como consolo, saiu uma foto nossa no blog da moça bonita (destaque pro cabelo lindo e pra fã atrás roendo as unhas de nervosinho):


E assim terminou meu sonho. Pegamos o bondinho de volta a tempo de vê-los andando lindamente de mãos dadas, apaixonados. Ainda pude ver um beijo na boca que, se tivesse fotografado, podia me pagar um conjugado na Praia de Botafogo. Destino cruel.

Mas foi lindo e agora sou voyeur do casal. ¬¬

Para ouvir: Janta (Marcelo Camelo e Mallu Magalhães); J1, O Preço da Flor, Tchubaruba (Mallu); Liberdade (Camelo)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Estamos juntos misturados


Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey!!

O Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (NAT-EAV) completa 10 anos! E para comemorar a data, exposição-evento com participação de alunos, ex-alunos e artistas convidados.

Dia 02/12, 19:00, no Parque Lage.

Nem sei muito o que falar. Tenho um carinho grande pelo Parque e pelo NAT em especial. É um misto de orgulho, prazer, realização e felicidade. Tô que nem criança!

Estarei com algumas das minhas imagens lá na mistura! Ficarei MUITO feliz (mais do que já estou) com a presença de vocês. Apareçam!

=D

ps: até lá encherei mais o saco de vocês!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

uma musiquinha...

Keane ("Perfect symmetry") agora com guitarrinha.



=)

domingo, 23 de novembro de 2008

Bourdieu e o telemarketing

Atendente: Boa tarde, senhora, a senhora gostaria de adquirir um cartão de crédito que lhe dará mais poder?

Cliente: Mais capital simbólico?

Atendente: Não compreendo, senhora.

Cliente: É, querida, distinção social... O que tá difícil de entender?

Atendente: Para ter distinção social, é preciso pagar uma pequena taxa de R$ 8,99 por mês.

Cliente: Mas como a sociedade vai me ver depois de eu pagar essa taxa?

Atendente: A senhora será invejada e todas as classes inferiores tentarão ser como a senhora.

Cliente: Mas eu não quero que as classes inferiores saibam que eu pago por isso. Vocês incluem alguma doxa dominante no pacote?

Atendente: Não trabalhamos com doxa, senhora.

Cliente: Olha, meu amor, com o pagamento adicional de R$ 20,00 mensais a concorrência está me oferecendo aulas de comportamentos de distinção social com especialistas de capital cultural.

Atendente: Entendo, senhora. Mas ainda assim não teria interesse no nosso cartão?

Cliente: Mas e a doxa? Que garantias você me dá de que meu pagamento não será descoberto pelos reles?

Atendente: Não trabalhamos com doxa, senhora.

Cliente: Querida, faz o seguinte, me diz só mais uma coisinha, quem terá mais poder: eu, Ronaldinho Gaúcho ou Mallu Magalhães?

Atendente: Não tenho essa informação, senhora.

(Continua)

A Dupla Distância (trecho)

E, primeiramente, que nome lhe dar? Pensemos nesta palavra, empregada com freqüência, raramente explicitada, cujo espinhoso e polimorfo valor de uso Walter Benjamin nos legou: a aura. “Uma trama singular de espaço e de tempo”, ou seja, propriamente falando, um espaçamento tramado – e mesmo trabalhado, poderíamos dizer, tramado em todos os sentidos do termo, como um sutil tecido ou então como um acontecimento único, estranho, que nos cercaria, nos pegaria, nos prenderia em sua rede. E acabaria por dar origem, nessa “coisa trabalhada” ou nesse ataque da visibilidade, a algo como uma metamorfose visual específica que emerge desse tecido mesmo, desse casulo – outro sentido da palavra Gespinst – de espaço e de tempo. A aura seria portanto como um espaçamento tramado do olhante e do olhado, do olhante pelo olhado. Um paradigma visual que Benjamin apresentava antes de tudo como um poder da distância: “Única aparição de uma coisa longínqua, por mais próxima que possa estar”.

O que nos diz esta fórmula célebre, senão que a distância aparece, no acontecimento da aura, como uma distância já desdobrada? Se a lonjura nos aparece, essa aparição não é já um modo de aproximar-se ao dar-se à nossa vista? Mas esse dom de visibilidade, Benjamin insiste, permanecerá sob a autoridade da lonjura, que só se mostra aí para se mostrar distante, ainda e sempre, por mais próxima que seja sua aparição. Próximo e distante ao mesmo tempo, mas distante em sua proximidade mesma: o objeto aurático supõe assim uma forma de varredura ou de ir e vir incessante, uma forma de heurística na qual as distâncias – as distâncias contraditórias – se experimentariam uma às outras, dialeticamente. O próprio objeto tornando-se, nessa operação, o índice de uma perda que ele sustenta, que ele opera visualmente: apresentando-se, aproximando-se, mas produzindo essa aproximação como o momento experimentado “único” e totalmente “estranho” de um soberano distanciamento, de uma soberana estranheza ou de uma extravagância. Uma obra da ausência que vai e vem, sob nossos olhos e fora de nossa visão, uma obra anadiômena da ausência.

Sob nossos olhos, fora de nossa visão: algo aqui nos fala tanto do assédio como do que nos acudiria de longe, nos concerniria, nos olharia e nos escaparia ao mesmo tempo. É a partir de tal paradoxo que devemos certamente compreender o segundo aspecto da aura, que é o de um poder do olhar atribuído ao próprio olhado pelo olhante: “isto me olha”. Tocamos aqui o caráter evidentemente fantasmático dessa experiência, mas, antes de buscar avaliar seu teor simplesmente ilusório ou, ao contrário, seu eventual teor de verdade, retenhamos a fórmula pela qual Benjamin explicava essa experiência: “Sentir a aura de uma coisa é conferir-lhe o poder de levantar os olhos” – e ele acrescentava em seguida: “Esta é uma das fontes mesmas da poesia.” Compreender-se-á aos poucos que, para Benjamin, a aura não poderia se reduzir a uma pura e simples fenomenologia da fascinação alienada que tende para a alucinação. É antes de um olhar trabalhado pelo tempo que se trataria aqui, um olhar que deixaria à aparição o tempo de se desdobrar como pensamento, ou seja, que deixaria ao espaço o tempo de se retramar de outro modo, de se reconverter em tempo.

(Georges Didi-Huberman – ‘O que vemos, o que nos olha’)

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Permito-me apenas jogar aqui algumas palavras que, na minha modesta opinião, são fundamentais para o entendimento (leia-se não-entendimento) da arte nos dias de hoje, a tal arte contemporânea: tempo, distância, ausências.

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Aproveito para indicar um dia cultural. Vejam as exposições do Paço, CCBB e Centro Cultural dos Correios. Além de ter muita arte, de vários estilos, é um agradabilíssimo passeio e é grátis!
A exposição do corpo humano também está interessante! Eu não estava muito animada pra ver, mas fui e me empolguei lá dentro! Além disso, gostei muito do Museu Histórico Nacional, que eu não conhecia... foi uma grata surpresa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Veio um brinde com o cachorro

Eu tenho vizinhos. Não tinha vizinho desde os 11 ou 12 anos de idade, quando parei de andar com a menina do 403 e o 404 trocou de empregada, daí a gente não tinha mais cara de ir pedir dois ovos emprestado, devolvo depois. Agora eu tenho vizinhos.

Tenho vizinho de porta, conheço os velhinhos do prédio e cumprimento gente na rua. Nunca fui tão sociável, acho que falo com gente num raio de dois quarteirões do meu prédio. Há umas duas semanas o porteiro do outro prédio começou a me cumprimentar também. Outro dia ele tirou o bigode, falei 'nossa, quase nem te reconheci sem bigode!' Ando muito simpática. Aquele cara do livro de fazer amigos devia arrumar um cachorro também.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

Comunicado Importante

Em conversa informal, a cúpula deste blog chegou à conclusão de que ele não deve mais:

1) viver;
2) ser dirigdo pelos atuais dirigentes.

Como somos justas, está aberta a votação. Aqueles que tiverem interesse em assumir o comando do mesmo, favor entrar em contato.

Grata,

A Juli

sábado, 15 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Premonição

Eu vi o filme Premonição no Botafogo Praia Shopping. Isso foi quando? Tem anos já, nem lembro quem me arrastou pra ver isso. Eu levei vários sustos, claro, mas a mortes são tão elaboradas que só podem ser coisa de filme. São acidentes possíveis, sim, mas muito improváveis pra acontecerem de verdade. Né?

Sábado de manhã eu estava no Aterro com Toby. Ele fica solto lá, mas nem todos os cachorros ficam. Alguns donos têm medo que os cachorros fujam. E alguns destes donos emendam duas ou três guias ou arrumam guias gigantes pra dar um pouco de liberdade pros bichinhos. Pois bem, estava lá uma boxer de oito meses com uma guia de 3 metros e seus dois donos. Alguém já viu um boxer filhote? Parece cavalo de rodeio, pula pra todo lado, uma enegia absurda.



Então o cachorro correu de repente. A guia de 3 metros, que estava simplesmente jogada no chão com a dona segurando só a ponta, raspou na minha perna esquerda. Um boxer é muito forte, a guia é de naylon. No fim, com o impacto e a força, você tem o efeito de uma faca ou uma lixa passando na sua perna em paralelo, tirando uma camada da sua pele. Tirando a sua pele. O efeito tá aí embaixo.



Só postei uma foto aqui, no meu Orkut tem mais. Resultado do meu sábado: quinze minutos de Aterro, uma perna pelada, uma caminhada por 6 ou 7 quarteirões com a perna pelada, uma antitetânica, antibióticos e um curativo que precisa ser refeito todo dia.

No filme os garotos escapam da Morte e por isso são perseguidos com acidente bizarros. E eu, escapei do quê?

sábado, 8 de novembro de 2008

AND I FEEL FINE

Hoje tem R.E.M.!!!!


(listen to the basssssssss!!!)


(are you having fun????)


(música obrigatótia... espero que eles toquem... só saio de lá depois dessa!!)

\o/

sábado, 1 de novembro de 2008