segunda-feira, 31 de março de 2008

VOLTEI!

e tá quente, muito quente. Quero ir à praia.

Quando é o encontro das Dorothys cultas e inteligentes? Trouxe muitas coisas cultas e inteligentes pra mostrar. :) Tá, é mentira, trouxe algumas coisas nerdes e coloridas pra mostrar. :D Quando é, quando é? Juli?

sexta-feira, 28 de março de 2008

the sounds - painted by numbers

Essa eu tive que postar...
The sounds é uma banda sueca e a vocalista arrasa.

The Ditty Bops - Wishful Thinking



=)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Eu, a Ju.



Eu fui um bebê estranho. Golfava e sufocava. A minha mãe teve estafa, porque tinha medo de dormir e eu morrer.
Aí virei uma criança pequena muito do bem. Quase não ficava doente, era fofa, super educada, gostava de me embonecar, pedia pra minha mãe esticar meu cabelo e adorava quando ela me enchia de laços ou chapéus.
Depois virei uma criança média/grande mais do bem ainda. Eu adorava brincar com as minhas amigas, mas me divertia mais na roda de adultos. Adorava os jantares intermináveis, ouvia quieta tudo o que falavam e achava mais divertido do que brincar de boneca. Eu ia pra cama cheia de opiniões, que muitas vezes eram dadas e levadas em consideração nas mesas.
Acho que foi por aí que eu comecei a pensar. A pensar mais que as minhas amigas, digo. Não sei se mais ou, pretensiosamente, melhor. Lembro de um grupo de amigas vendo um casal se beijando na piscina de Friburgo, todo mundo atrás do matinho, um fuzuê, as meninas falando 'eles estão transando!', 'não, sua burra!, eles estão fazendo sexo!'. E eu pensando 'Transar e fazer sexo é a mesma coisa. Idiotas.'.
Aí virei pré-adolescente-ladeira-abaixo: fumava com 12 anos, pegava geral, me apaixonava muito, todo dia por um cara diferente, tinha um travesseiro com o nome de todos os meninos com quem eu ficava e de quem ficava a fim. Transei antes das minhas amigas e me divertia muito com isso.
Aí virei adolescente-ladeira-abaixo-duplo-mortal-carpado: fumava maconha o dia inteiro, me descobri bissexual, comecei a ficar muito doente, operei 3 vezes num ano, repeti de ano por conta disso, minha melhor amiga se matou, mentia pra caramba pra poder sair de casa, fui a raves, provei LSD e ecstasy, corria pela praça XV sozinha às 3h da manhã pra chegar a tempo de pegar a barca e não decepcionar a minha mãe 'de novo'.
A adolescência passou e eu fui aos poucos sossegando, encaretando, levantando o bandeirão 'Abaixo as Drogas!', entrei na Letras por boas influências, comecei a namorar muito seriamente.
No processo 'being an adult', namorei por quase 6 anos a mulher da minha vida, comecei a trabalhar, emendar trabalhos legais em trabalhos mais legais.
Sou revisora, redatora publicitária e quebro uns galhos na produção de livros.
Ahn. Não sei terminar o post, porque não era nada disso que eu queria escrever. :)
Mais do que a história, eu queria contar o que eu penso, o que pensei a minha vida toda. Falar dos véus, da essência de pensamento, de como, apesar de ter crescido incessantemente por 26 anos, continuo pensando as mesmas coisas que pensava quando era criança.
Mas foi difícil, reescrevi várias vezes. E pensei que isso acontece mais fluidamente quando a conversa é, assim, à toa. :)

terça-feira, 25 de março de 2008

Un fiorino - 4 weekend a Viterbo (un post en italiano)

Chiara (la sorella) + Federico ('começou a circular o expresso 2222') + Pierlucca (il vicino) + Orlando (il gatto sordo) + Ines (la amica napoletana) + Sole (la amica bambolina) + Jaco (il cagne pazzo) + Andrea (il pianista) + Irene (così carina) + Flavio (il nipote) + Non ci resta che piangere + Giardino dei tarocchi + Parco dei mostri + tanti caffè + Dylan Dog + Nathan Never + Andrea Pazienza + cornetto + pizza di pasqua + Vinicio Capossela + csi + tuscana + pasquetta + PD + cioccolato + vino + grappa + pizza + treno + dormire tardi + svegliarsi presto + freddo + non così freddo = saudade já

Vanguart

Cês viram que a Mallu Magalhães vair fazer show sexta-feira no Cinemathéque? Tô curiosa!

Eu e ela

Acabei de travar um duelo sensacional com uma barata na cozinha. Não era uma barata qualquer. Era A barata. E éramos apenas eu, a barata e o silêncio. Ninguém mais.

Ficamos lá, travando o duelo até que ela foi para um canto. Eu e a barata, a barata e eu. Momentos tensos. Desferi um golpe e não sei se a atingi. Ela, que estava em cima do móvel, caiu no chão e foi para debaixo dele. Pude ver e ouvir seu corpinho batendo no chão.

E então ela sumiu da face da Terra. Simplesmente sumiu. Me agachei, peguei uma vassoura, passei em tudo... e nada.

Isso aconteceu entre 00:32 e 00:58. Foram 26 minutos de duelo. E agora não sei se devo colocar uma cadeira na cozinha pra esperar uma ação da barata ou se vou dormir. Do jeito que minha adrenalina está correndo pelo corpo, acho que não vou conseguir dormir tão cedo. Bom, mas vou tentar, já que daqui a pouquinho terei que acordar...

Clarice ficaria com inveja.

PS1: acho que agora estou pronta para ler A Paixão Segundo G.H.

PS2: to com sede.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Emilices.

A vida


Um dia, há muito tempo, dei com uma fotografia do último irmão de Napoleão, Jerônimo (1852). Eu me disse então, com um espanto que jamais pude reduzir: "vejo os olhos que viram o imperador." Vez ou outra, eu falava desse espanto, mas como ninguém parecia compartilhá-lo, nem mesmo compreendê-lo (a vida é, assim, feita a golpes de pequenas solidões), eu o esqueci.


(Roland Barthes - A Câmara Clara)

domingo, 23 de março de 2008

Sobre os ciclos ou a vida-ctrl-c-ctrl-v

Iceland

Rever as glórias pra acimentar o peito;
Sempre vaza mim
Entupir de coisas grossas;
Voam como em geisers

Penso, e se arrombasse-se d’uma vez?
E escorresse dia e noite?
Pra onde escoaria?

Andasse com uma faca-raio esperando o raio
Cravada na carne abstrata de um corpo
Abobalhado
O trovão ressoaria

O que daria certo?

Tenho escorrido goela abaixo
E não tem sido legal

É tudo tão exagerado que nem parece mentira
E também tão dissimulado que parece vida

Há pele por todos os lados
E pêlos em quase tudo
O coração continua
Estou cercada

sábado, 22 de março de 2008

SOS 1

Estou trabalhando numa parada que tá me matando de sono. Usarei este blog sem piedade para me manter acordada, espero que ninguém se irrite. Não muito.

Som: I only said - My Bloody Valentine

Tava lendo há pouco sobre "os véus de maya" e foi algo que me fez ficar acordada por mais dois minutos. Esses véus são os que impedem a humanidade de se ver com clareza, são véus da ilusão, que nos fazem esquecer dos nossos reais compromissos ou missões na Terra. Gosto desse assunto, ainda mais com tanta guitarra distorcida ao fundo...

Eu gosto dessas ilusões. Sei que é o mesmo que dizer que gosta da Matrix, do sistema, do status quo. É o mesmo que dizer que é covarde ou burro ou ambos, quiçá. E não é fácil pra mim ter de assumir isso, tenho minhas vaidades. Mas lembro que tive de assumir isso quando me hospedei no Vrajabhumi e vi várias pessoas que optaram por não se deixar mais levar pela ilusão, no caso Hare Krishnas. Eu fiquei constrangida por mim e por eles, porque achava que eles me viam como uma besta iludida e eu os via como loucos de pedra necessariamente infelizes.

Voltei de lá e fiquei pensando num casal (que já nem era bem um casal porque esse amor é ilusão) que fazia Letras, como eu, só que na USP e abandonou tudo pra ir pra lá porque o mundo já não tinha mais nada a ver com eles. Como assim? Quando se pensa assim, na minha concepção, a pessoa tinha que se matar. Mas não, eles abandonaram a vida sem aumentar o carma. Inteligentes.

Eu forço a barra com esses véus. Quando vejo que eles estão ficando meio gastos, meio transparentes, eu ponho outro por cima e outro e outro, foda-se. Desde que eu não veja que não há nada não abandonável, não há nada tocável que não seja supérfluo. Isso é muito grave.

Se eu tiro de mim "mulher, filha, amiga, namorada, irmã, prima, sobrinha, colega de trabalho, neta, assistente editorial, terceiro grau, pós, inglês, português, de esquerda, professora, branca, alguns poucos músculos levemente hipertrofiados de propósito por estética, bissexual, 'culta', classe média, seguidora de muitos padrões de higiene-da-classe-média, quase kruang vermelho no muay thai, analisada, medicada, até magra, jovem, tendências artísticas", o que me resta? Será que tirando isso eu viro mais eu do que sou hoje? Certamente, eu vou virar alguma outra coisa que eu nem consigo imaginar. Na verdade, me imagino fácil um cadáver, acho mesmo que não sobrevivo, mas meu maior sonho é conseguir ir me livrando aos poucos de todos os véus óbvios até confirmar se "estar sem véus" não é a mais incrível ilusão humana.

Isso talvez fosse um segredo.

sexta-feira, 21 de março de 2008

"nunca mais"

"Nunca mais" não é exagero. Fico feliz de algumas coisas serem "nunca mais". (Ok, tô ouvindo "Funeral", do Arcade Fire). Tem coisas que eu sei que não quero nunca mais e é um alívio gigantesco porque eu quero tanta coisa...

Quando aceito uma morte fico anos mais nova. Mesmo que eu venha a morrer no dia seguinte, afinal nada a ver morrer com ser nova... Antes tivesse. Sim, claro que tenho medo de morrer e tenho um medo do caralho de ver morrer, mas se tivesse uma lógica que ao menos eu compreendesse. Ou vcs compreendessem, foda-se. Só que alguém soubesse.

Mas isso tá me fazendo pensar mesmo. Quando eu aceito uma morte fico mesmo me sentindo mais leve. E mais completa. Eu não mato pessoas, ok? Estou pensando nisso por causa do meu avô, por causa da casa da avó na Páscoa; e eu nem lembrava que era Páscoa, eu jurava que era Tiradentes até ver coelhos no trabalho ontem...

Estou dando voltas em torno do meu pâncreas ou do meu duodeno, algum desses lugares que não são point, e pensando muito nisso de quanto silêncio eu tolero, quão vazia eu suporto minha mente. E parece pouquíssimo. Mas a morte deve ser isso. Como vou fazer? O que aprendi de mim com tanto chope e gargalhadas na idéia? Como me calo inteira? Um morto tem que aprender a se calar, tenho certeza disso.

Acho que é por isso que aquela personagem desgraçada do "Gritos e Sussurros" me apavora. Ela morre, mas não cala a boca! Ela pede ajuda! Que cagaço! Tem que haver uma hora em que se para de pedir ajuda, você tem que se conter, se caber. E eu não me caibo bem, eu sobro de uns lados e de outros, pesco siri e sempre pago peitinho. Dá pra ver tudo que tá ali dentro...

Minha cabeça, hahaha, chega a ser engraçado pensar nela. Ela fica a céu aberto, mas com tanta palavra que não se vê nada. Daí não sou louca. Será que era isso, Ju, que a Hilda Hilst queria dizer? Eu achava ela maluca de qualquer jeito, e ainda acho se ela aparecer quanticamente no meu rádio ou na minha tevê. Eu penso em frases o tempo todo. Penso em histórias que poderiam ser, sobre mim, sobre seres mais imaginários que eu, sobre vcs todos. Penso que nem uma cachorra achando que vou escrever e invento meu livro que já está na 500ª edição e nada. E fica essa merda toda aqui, saindo assim, tipo vômito de possuída.

Deve ser por isso que quando aceito que morreu fico leve. Devem sumir vários dados, como apagar um arquivo de um filme; muitos megas, alguns gigas, um tanto de vocabulário, criatividade embora. Um tanto de silêncio inserido e parte do que morreu ainda nos cantos do meu aparelho, enchendo meu estômago e nutrindo meu sangue. Morto é adubo, morto vira "eu" e faz crescer.

Mas, caralho, como calar a porra da boca?

Dresden Dolls

Sempre achei a mocinha uma graça e com cara de perigosa, mas agora o carinha, o Coin Operated Boy tb se tornou parte da banda pra mim:

Clipe vencedor dessa sexta Dresden Dolls:


Backstabber

the record goes from blue to gold
so thank you for all your help
I know you want to jump around
but try to contain yourself
you always struck me as the type to take it lightly
but now you’re gonna have to shut your mouth or fight me…

backstabber, backstabber….

you’re all alone you’re all over
the popular magazines will never care what do you care
you’re down with the japanese
but you’ve got no right to sit there saying I abuse it
when you only sleep with girls who say they like your music

backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber

backstabber! hope grabber!
greedy little fit haver!
god, I feel for you, fool…..
shit lover! off brusher!
jaded bitter joy crusher!
failure has made you so cruel….

rotten to the core
rotten to the core

rotten like a crackwhore
backing out out the backdoor
show us what you’re good for
stick it to the noise board
come on join the bloodsport
show us some support, still
working at the drugstore
is it because you’re A FUCKING

backstabber! hope grabber!
greedy little fit haver!
god, I feel for you, fool…..
shit lover! off brusher!
jaded bitter joy crusher!
failure has made you so cruel….

so don’t tell me what to write
and don’t tell me that I’m wrong……
and don’t tell me not to reference my songs within my songs

so here we go the open road
is covered with taco stands
and you can stop we’ll drop you off
and write to you when we land

backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber backstabber

backstabber! backstabber!backstabber! hope grabber!greedy fucking fit haver! BACKSTABBER!



copyright 2002 amanda palmer



Em 4 minutos, a bateria é o vocal da música, o piano é só base...


sex changes

quinta-feira, 20 de março de 2008

O Van Damme balança, mas não pára.

Tugudugudu / balança, mas nunca pára.

Pegando carona no momento bobeira.:)

quarta-feira, 19 de março de 2008

di di blusinha branca

Estava eu, compenetrada, a procurar textos na internet para a faculdade: Roland Barthes, Vera Siqueira, Marcel Duchamp, filosofia, artes, cinema de arte, Glauber Rocha, Andrei Tarkovski e por aí vai.

Ao mesmo tempo conversava com a Clara (sim, a nossa) pelo msn e de vez em quando fazia alguma pergunta sobre livros e textos, pois Clarinha é uma pessoa muito culta e inteligente tb, como as pessoas aqui do blog.

Mas aí, no meio disso tudo, ela manda uma mensagem assim: 'Martinha, põe na rádio 101,3 correndo!'. Como não me toquei sobre que estação era, pensei que fosse algo sobre música clássica, já que estamos fazendo escola de música, ou que era alguma reportagem sobre artes. Enfim... coloquei correndo na rádio e se tratava disso que está no vídeo. Prestem bem atenção na segunda parte da música (coloco a letra aqui também).



Blusinha Branca

De blusinha branca / de blusinha branca
Sentada no muro, de blusinha branca
O meu amor namora (4X)
O amor não tem hora
O amor pode ser que não seja agora
O amor pode ser uma desilusão
Quando bate à porta
Meu amor não me deixa dormir,
Meu amor não me deixa fingir
Meu amor se esconde só Deus sabe onde
É que ele mora (2x)

De blusinha branca / de blusinha branca
Sentada no muro, de blusinha branca
O meu amor namora (2X)

Quando a chuva começa
Ela não se apressa ela não vai embora
Deixa a chuva saber que o seu corpo molhado me desespera
Por debaixo da blusa é que está
Toda felicidade que há
O que está escondido em sua blusa branca me faz suspirar
(2X)
De blusinha branca / de blusinha branca
Sentada no muro, de blusinha branca
O meu amor namora (4X)

PS: Clarinha, agora não consigo tirar essa música da cabeça!! Me aguarde! Sou vingativa! rsss...

domingo, 16 de março de 2008

Violon d’Ingrés (1924), Man Ray.


Já contei pra vcs que vou estudar violoncelo? : )

sábado, 15 de março de 2008

Zoé e Zezé

ps: aaahhh... que friozinho bom! eu estava mesmo precisando de um tempo cinza e chuvoso.

Não é o quadrinho adulto da Juliana, mas as historinhas dessa família são muito divertidas (ok, sou criançona).

=D

sexta-feira, 14 de março de 2008

A hora mais bonita do dia...

... e o caminhão que passou.


quinta-feira, 13 de março de 2008

Frozen

Isso é genial!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Tarde de moças

Eu acho que a gente podia fazer quinzenalmente (mensalmente, sei lá) um encontro de moças, porque os posts quase sempre rendem bons comentários, uma querendo saber mais sobre o que a outra disse. Daí a gente pode ler quadrinhos, ver filmes, rever séries, discutir livro, falar da novela, dormir enquanto a outra fala qualquer coisa.
Acho que podia ser divertido. E isso pode acontecer em espaços públicos ou na casa de cada uma, no quarto, enfim.
Hum?

Então quadrinhos.

Sandman - A estória por trás desse clássico é que Neil Gaiman foi chamado para revitalizar um heróis de terceira categoria, o Sandman (sim, Sandman era um herói!). Como o herói era de fato de terceira, ele meio-que recebeu carta branca. E com isso ele criou todo o universo dos perpétuos e toda a saga (porque é uma saga) dos 74 volumes de Sandman. (Fora os extras e spin offs, ie, revistas sobre personagens secundários. Aliás, o spin off do Lúcifer é muito bom.) O universo de Sandman é um universo onde existem essa família dos 7 perpétuos (Sonho, Morte, Destruição, Destino, Desespero, Desejo e Delírio). Eles não são deuses, porque deuses nascem e morrem. Sonho não é o deus do sonho, sonho *é* o sonho. Desejo é desejo, Delírio é delírio e assim por diante. O interessante nessa revista é que, apesar de contar com estórias fechadas, a saga de Sandman conta *uma* estória. E, da mesma forma que nos livros de Harry Potter, cada detalhe conta e vai ser super importante em algum ponto do futuro.
Neil Gaiman depois enveedou pela literatura, apesar de ainda continuar no campo do realismo fantástico (na minha opinião). Seu livro mais famoso é Deuses Americanos e é um livro foda. O livro conta a estória de deuses imigrantes. Cada povo que foi para os EUA, cada imigrante, carregava consigo sua crença, seus deuses. Esses deuses acabaram abandonados por seus seguidores, mas alguns continuam vivos. Esses deuses são os personagens do livro. Também o livro Caçadores de sonhos é ótimo (mas esse aqui é ilustrado e o desenho é lindo, no estilo japonês tradicional), Neil Gaiman reconta uma estória tradicional japonesa de uma raposa que se apaixona por um monge budista.





Watchmen - Nesse mundo existiam heróis, Watchmen é o nome de um grupo de heróis. Note que eu não disse super-heróis. Esses heróis eram pessoas comuns, apenas com grande habilidade/força, que se fantasiavam e combatiam o crime. A era dos heróis acabou quando surgiu um super-herói, ironicamente chamado de John. O ponto de partida aqui é esse. As conseqüências da existênca desse um super-herói nos EUA são muitas. Ainda mais se levarmos em conta que a trama se passa nos anos 80, época da guerra fria. Por exemplo, as relações entre Rússia-EUA são totalmente abaladas pelo surgimento de John. Mas além disso existe uma trama aqui, o ponto de partida da estória é o assassinato de um ex-herói. Rorschach, um herói que insiste em continuar na ativa, resolve investigar esse assassinato, esse é o ponto de partida. Essa estória é pequena (4 ou 5 volumes no último relançamento, pela Via Lettera) e tem uma das melhores, e mais surpreendentes tramas que eu já vi.

Dylan Dog e outros quadrinhos italianos - Eu gosto de quadrinho italianos. Talvez porque eu goste da Itália (aliás, estou na Itália, volto dia 30). Dylan dog é um detetive particular especializado em 'casos estranhos' em que sempre há um elemento subrenatural. Seu assistente é o Groucho Marx. Uma das melhores mortes que já vi numa revista em quadrinhos acontece numa revista de Dylan Dog. A estória começa com um homem dormindo com a janela aberta e pela janela vê-se que está amanhecendo. Então vários pássaros entram no quarto pela janela, sobrevoam o homem por um tempo e entram pela sua boca, um de cada vez. Depois de algum tempo os pássaros saem pela boca do homem carregado seus órgãos internos, intestinos, fígado. Voam um pouco pelo quarto ainda segurando os órgãos do homem nos bicos, então jogam tudo no chão e voam janela afora. Isso se passa em cerca de 3 páginas, as primeiras 3 páginas da revista, sem nenhum diálogo, nenhum texto. Só as imagens.
Outras revistas italianas famosas são Martin Mistery, Nathan Never, Tex Willer, Dabolik e Zagor. Alguns podem ser comprados no Brasil (em português, claro).

Mangás - Eu amo mangás. Eu amo o fato de que japoneses usam esse formato pra contar qualquer tipo de estória. Existem mangás sobre Baseball, modelos, corridas de carro, temas medievais europeus, temas medievais japoneses, mangás com ou sem elementos sobrenaturais, mangás pornô, mangás para meninas (shoujo), para meninos (shounen), para adultos e para crianças. Eu gosto dos temas medievais (claro) e sobrenaturais (óbvio). Alguns dos meus mangas preferidos são da CLAMP. CLAMP é um grupo de 4 mulheres que fazem mangá shoujo com tema sobrenaturais. Os mais famosos são X e Sakura Card Capture. (A foto ao lado é de Sakura.) CLAMP tem 2 coisas interessantes: uma é usar os memso personagens em estórias diferentes, como se estivessem em 'mundos' diferentes. Outra é a crença de que toda forma de amor vale a pena e elas se esforçm e mostrar, em cada revista, várias diferentes fomas de amar. Amor entre homem e mulher, entre dois homens, duas mulheres, adultos e crianças, pais e filhos, amigos, inimigos que são como amigos, pessoas e animais de estimação, etc. (Amor, não necessariamente sexo.) Mesmo em Sakura isso aparece bem, mas acho que vcs não conhecem Sakura.

Atualmente existem vários estilos de mangás, alguns com traço mais realistas do que o famosos bonequinhos de olhos grandes. Esse (em p&b) é um personagem de um mangá medieval com traço mais realista. O mangá se chama Chonchu e é muito bom. O problema é que a edição brasileira alcançou a japonesa e o autor está 'bloqueado', então saem como 2 por ano agora.

Quadrinhos no Brasil - não conheço muitos. Na verdade acho que existem bem poucas séries de quadrinhos. Existe até uma certa quantidade de revistas cult *com* quadrinhos, mas séries mesmo, quase que só as conhecidas infantis. Das séries brasileiras que conheço, a minha preferida é Holy Avenger. O traço é realmente muito bonito e a estória é boa e bem construída. É uma hq que se passa num mundo medieval (chamado Arton). Esse mundo (criado por eles para jogos de rpg) tem uma mitologia/geografia bem construídas. O que eu quero dizer é que tem profundidade. Essa 'profundidade' é algo que se nota em poucas revistas. Sandman é uma delas. Holy Avenger é outra. A saga é começa com uma garota (uma druida que mora em uma ilha afastada) que descobre o corpo (quase) morto do Paladino (um herói com poderes de semi-deus). Ela então resolve tentar trazer o Paladino de volta à vida e para isso procura ajuda numa cidade.

Taí minha dissertação. Eu podia falar mais, mas acho que já chega, né? Tá bom. Eu tô comprando Sandman em capa dura (nem achei tão acro, Juli. 60 paus por um livro desses?) e tenho Watchmen completo, que comprei numa primavera do livro com desconto. Tenho vááárias séries de mangá completo e alguns números de Dylan Dog (em italiano e em português). Tenho outras coisas tbm, mas por hoje tá bom. Eu empresto até, mas tenho um ciúme absurdo dos meus livros então tem que jurar de pé e mão junto que devolve.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Juno



You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

We both have shiny happy fits of rage
I want more fans, you want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

domingo, 9 de março de 2008

Deixa eu falar uma coisa:

adoro vocês!

é isso.

=)

sábado, 8 de março de 2008

The Gossip – Curso introdutório completo


Gay - punk - feminista - obesidade - soul music - semi-nudez nos palcos - gritaria&guitarrão – amiguinhos de CSS - possível atração do Tim Festival 2008

Resumito sobre a banda:

Eles por eles

Make 'em moan
Gossip is young + full of blood. We have existed for 5 years. We are a punk band consisting of 3. We are interested in art, change, the underground, dancing, fashion, punk history, crime and movements. We will nvr die. We are artists, poets, cooks, writers, feminisits, designers, musicians & djs. This is life dedication to action, passion & drive. We are from Arkansas (Beth & Brace) + Washington (Hannah). We have three full length albums ('Movement' + 'Thats not what i heard' + 'Standing in the way of control'), various 7"s & no pets among us. We have toured with Yeah Yeah Yeahs, Le Tigre, Erase Errata, John Spencer Blues Explosion, Stereo Total, White Stripes, Sonic Youth, Sleater Kinney, Har Mar Superstar, Les Georges Leningrad, The Kills, Tracy + the plastics & Glass Candy. We just recorded our new Lp "Standing in the way of control" with Guy Picciotto (hes in Fugazi & has recorded Blonde Redhead, Quixotic, The Crainium, Fugazi and lots of other good shit) & Ryan Hadlock at Bear Creek studios in Seattle (the Lionel Ritchie song 'Dancing on the ceiling' was also recorded there!). The new Lp titled "Standing in the way of control" comes out January 24th on Kill Rock Stars. We will be releasing the "Standing in the way of control" dance 12" October 11th on Krs as well. It comes backed with a remix by our homies Le Tigre & art done by Brace & Kim Gordon.

Outros por eles

Wikipedia

NME

Versão estúdio de Listen Up


Versão ao vivo fuderosa (e mal filmada) de Listen Up



Versão estúdio de Jealous Girls



Versão ao vivo fuderosa de Standing in the Way of Control



MySpace
http://www.myspace.com/gossipband




Fazendo a linha No Rain

Gayzices



http://www.afterellen.com




Me parece estúpido de minha parte, mas nunca tinha ouvido falar desses site. Alguém sabe de algum outro simpático assim em português?


quinta-feira, 6 de março de 2008


Nessa madrugada fiquei pensando por que sou exagerada. Tenho um exagero na intensidade dos meus sentimentos que às vezes passa um pouco dos limites, se é que eu posso falar isso, pois a palavra 'exagero' já significa um ultrapassar dos limites. Bom. Enfim... voltando ao assunto, isso é extrapolado para todas as esferas da vida, mesmo as mais simples, e tudo vira um peso (além de ficar chato). Talvez por conta de ter nascido sob o signo de escorpião. Talvez também por conta do meu lado artístico-agustiado. Todo artista é um exagerado por natureza e é justamente isso que se traduz em arte.

Só tenho que canalizar tudo em direção ao trabalho.

=)


a bagunça no quarto

quarta-feira, 5 de março de 2008

Caru e Tatá

Videozinho das duas em Londres pra dar mais saudades.
Com a minha música predileta da Amy, pra eu chorar!
Eu acho angustiante amigas-muito-amigas morarem tão longe.

Florivela



A história

Eu não queria bolo nem vela no meu aniversário.
Mas a minha mãe me convenceu dizendo que a vela soltava fogos, abria em oito pétalas, tocava parabéns pra você.
Ao contrário, com a vela veio o bolo.
Pensei no parabéns apoteótico ao longo da festa, porque eu a-do-ro uma firula.
Tocou o parabéns da Xuxa, pulei, cantei, apaguei as 8 velas, foi o maior barato. Na hora, nem ouvi a musiquinha.
Depois do parabéns me perguntaram o que deveria ser feito pra que a vela parasse de tocar. Eu disse que era só cortar o fiozinho de cobre, como dizia a instrução. Cortamos e nada. Arrancaram a bateria e nada. Pisotearam, muitas pessoas, e nada. Daí uma amiga falou 'ah, vai tomar no cu' e jogou na piscina.
Pronto, a festa acabou na piscina, 4h30 da manhã. Nadando, eu comecei a ouvir um tiriri-ri-ri-ri e pensei 'tô maluca, né possível'. Tirei o bagulhinho da água com o pé e ela estava lá, prateada e mal-feita, cantando, ainda, parabéns pra mim.
Passei a bateria pro homem da festa, que era 'de meninas'. E ele, na melhor das boas intenções, isolou pra algum telhado vizinho.
Fomos dormir. Quando deitei, já de manhã, voltei a ouvir o parabéns pra mim. No domingo, quando acordei, também. E quando dormi também. Acordei segunda-feira às 7h50, ansiosa pra falar com a representante da Florivela no Brasil.

A conversa com o representante da vela no Brasil

- Oi, moça, bom dia. O negócio é o seguinte: comprei a maldita Florivela, minha festa foi no sábado, hoje é segunda e ela continua cantando pra mim. Eu não tenho acesso a ela. E eu PRECISO saber quando ela vai parar de tocar.

- Bom dia, senhora. Para que ela pare de tocar, a senhora precisa cortar o fio de conexão.

- Moça, a bateria da vela tá em algum telhado, os vizinhos já estão reclamando [e de fato estavam], e eu não tenho como desfazer conexão nenhuma. Você compreende que eu cortei o fio, ela foi pisoteada, ficou subemrsa por mais de 3 horas, tá derretendo no sol há 2 dias e não parou?

- [Já rindo...] Senhora, você deve, então, desmontar a bateria e cortar todos os fios.

- MOÇA!!! A bateria da vela tá em um TE LHA DO inalcançável. Não há essa possibilidade. Eu preciso saber o tipo de bateria e a duração real dela, pra saber que providências devo tomar.

- Senhora, deve durar em torno de 3 dias. [Rindo bastante.]

- Moça, parece engraçado, mas deixou de ser há 2 dias já. Eu tô agoniada, tô incomodando duas ruas inteiras, porque é uma freqüência que faz IRGH no cérebro. E tá me torturando de culpa, porque só eu sei o que é e onde está. Só que eu não posso fazer nada. [Nisso, eu já estava pensando em arremessar um gato no telhado pra chamar o corpo de bombeiros pra tirar... a bateria.]

- Só um minuto. Olha, parece que dura algo em torno de 10 dias.

- Eu não vou conseguir conviver com isso por 10 dias. Você liga pro fabricante, onde quer que ele esteja, e me informa direito o tipo e a duração da bateria.

- Tá, a senhora [Rindo muito.] me dá seu telefone e seu e-mail que eu entrarei em contato.

- Telefone tal, e-mail tal. Espero angustiada a sua resposta.

- Fique tranqüila, que ela não vai durar pra sempre. É como uma bateria de relógio.

- Pode durar tipo... 3 ANOS?!

- Hahaha.

- Eu aguardo. Obrigada.


O desfecho

Ainda na segunda-feira, angustiada, de hora em hora na varanda eu olhava a bateria brilhando lá no telhado. Sofri o dia todo, sem parar um minuto sequer de sentir culpa. No fim do dia, liguei o ar-condicionado, o ventilador, coloquei a TV num canal que não pegava só pra ter mais um barulho que neutralizasse a freqüência da bateria da vela.
Cada telefonema, batida de porta, interfone que tocava, meu coração disparava. Eu já imaginava que em algum momento eu ouviria de algum dos 20 e poucos prédios da vizinhança um "DESLIGA ESSA PÔRRA!!!". Decidi que, caso isso acontecesse, eu iria à varanda gritar também, pra ver se eu acreditava de vez que não tinha nada com aquilo.
Acordei terça-feira angustiada, a bateria continuava tocando. Peguei uma muda de roupa e decidi que só voltaria pra casa quando a Florivela parasse de tocar.
Hoje é quarta-feira, fui pra a análise e só falei sobre a minha angústia com a vela. Minha mãe disse que parecia ter parado e eu voltei.
Agora tô aqui, ainda com o coração em sobressaltos, com medo de ela voltar a tocar. Angustiada com a &%¨$*#+ da vela que seria - e foi - a apoteose da festa.

Kiwi

Esse último post me lembrou a famosa caipirinha feita pela Martinha.


terça-feira, 4 de março de 2008

Kiwi!

Esse último post me fez lembrar do "Kiwi!"

segunda-feira, 3 de março de 2008

Minus - Kiwis by beat

Já que a Marta põe clipe, eu ponho web comic. :P Aliás, eu tenho uma puta curiosiade de conhecer vcs que eu não conheço. Quem eu conheço, eu já conheço.




Essa é a web comic mais bonita que eu conheço. O cara ganhou um prêmio recentemente. Foi difícil escolher uma só tira pra pôr aqui, são todas lindas. Ele tem ainda uma outra estória no site (http://www.kiwisbybeat.com/) que é ótima (socks), mas tá um pouco abandonada.

domingo, 2 de março de 2008

Strangelove Addiction

Essa banda bacana tem um nome que eu adoro: Supreme Beings of Leisure. E a música do clipe está na minha lista de 'músicas que fazem você sair correndo para pista dançar'.

Vocês não se importam que eu poste um monte de vídeos, né? Eu adoro música e fico com vontade de compartilhar, principalmente essas que mexem mais comigo. Aliás, tenho vontade de postar TUDO de interessante, engraçado, nada a ver, desabafos, imagens etc. =)

sábado, 1 de março de 2008

Aumenta o som!

Favor colocar o som no volume máximo. Obrigada.



=)