quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Voltei do Brasil há duas semanas e tô aqui, tentando processar tudo.
O negócio é que nunca foi tão bom. Eu tinha uma graninha guardada, então pude jantar em bons restaurantes, comprar muita coisa da natura, ficar dois dias num hotel cheio de história na minha vida e andar de táxi. Tinha cama de casal no meu quarto, comi um tantão de pão de queijo e de palmito, sufoquei de carinho papaimamãeirmãscunhados e amigos. Babei muito no nenem da minha amiga, o nenem mais lindo desse mundo inteiro. E ainda pude me vestir de Pomba Gira no reveillon! Foi férias mesmo. Passei as férias no Brasil e vi meu país por outra perspectiva. E quando eu cheguei aqui, minha amiga Roberta (a moça da Dove, a do sovaco bonito) me disse que voltei mais mineira, cheia de uai, de trem e de nú. Será que foi o polvilho?
Só tem uma coisa que eu não gostei: os vendedores puxando a gente pra dentro das lojas. Você fica um minuto contemplando a vitrine e já vem alguém no seu ouvido: QUAL O SEU NOME? Desacostumei, ou o trem tá pior mesmo?






Qualquer coisa

Eu vim aqui dizer que sou facilmente dominável pelo samba. Me dá um trumitrumi, que não me deixa parada.
Mas aí começou a novela e eu preciso falar: acho um ABSURDO o Fagundes e a Flavia Alessandra serem o casal da novela das 20h. Não sou obrigada a ver cinco segundos de foco no mamilo do Fagundes na boca da Flavia Alessandra.

Espermatozóides femininos

Saiu no G1.
Eu acho legal existir, mas ainda não evoluí ao ponto de desconsiderar veementemente a figura paterna.

"Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.

A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.

Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".

No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização.

"Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.

O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que um dia, casais de lésbicas poderão ter filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra."

Bat For Lashes - Whats a Girl To Do

Essa é a Natasha Khan, metade paquistanesa, metade inglesa. Bat for Lashes é o stage name dela, igual a Cat Power. Ela toca normalmente com mais duas meninas e arrasa, não acham?
E o clipe é muito bacana também.
Só pra marcar a minha volta.:)

I hold a force I can't contain

Shane On Me!

E por falar em Paris, parece que Paris, a Hilton, anda de casinho com a querida Katherine Moennig. As duas foram vistas de mãos dadas em um restaurante, e parece que sairam de lá juntas para um lugar mais, aham, tranquilo.
E o YouTube não mente.
http://www.youtube.com/watch?v=JgjfH4PMIeI

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Toca o celular. Do outro lado da linha assim que a chamada é atendida, o choro da namorada é reconhecido.

O que foi que houve?

Ahhhh nada...

Já sei...o filme...rs

É...esse filme é lindo!!!

Também acho, amor...rs

Pois é...(suspira)

Não tô lembrado como termina...

Pôxa amor, não lembra!? (soluçando)

É, você sabe, minha memória anda péssima.

Ela é péssima! (enfática)

Pois é...(meio sem graça)

Eu te amo!

Eu também!

A última história é de uma mulher americana, ela é carteira...

Ahhh é verdade!!! O final é muito bonito mesmo. Viu como eu não sou tão esquecido assim, é só dar um empurrãozinho...rs

É, então tá..amanhã acordo às 5h30 da manhã...

É, vai descansar..

Vamos pra Paris? (chorosa)

Vamos, claro! rs

Jura?

Juro!

Boa noite, te amo!

Eu também...beijos...




Qual o nome do filme!? =PP

good thing

Juli me fez lembrar da sumida Sheryl Crow. Fiquei com vontade de ouvir. Depois de séculos na poeira, peguei meus cds.

E no meio de várias músicas, o refrão de uma delas ficou ecoando na minha cabeça.

"love is a good thing... love is a good, love is a good, love is a good thing"

Vamos combinar uma coisa?

Amar não é sofrer.

Ok?

É isso!

=)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Realidade virtual

Texto escrito por André Machado que saiu no Infoetc do Globo em 21/01.
Eu acho que tudo é possível. Por que não uma realidade virtual?
Esse é um dos meus assuntos preferidos numa mesa de bar. rsss...

O universo é uma grande Matrix, e o Big Bang, que criou o cosmo junto com o tempo e o espaço, foi na verdade a inicialização de uma realidade virtual que já dura 15 bilhões de anos. Essa é a tese de Brian Whitworth, cientista do centro de matemática e computação teórica da Universidade de Massey, em Auckland, na Nova Zelândia. Pela primeira vez, um cientista propõe que a realidade em que vivemos pode não se objetiva, mas uma realidade criada pelo processamento de informação. Whitworth defende que, para resolver um monte de dilemas da física moderna, é preciso juntar a seus postulados os da ciência da computação e dos sistemas de informação.

O cientista começa lembrando que a física tem algumas leis estranhíssimas – mas todas comprovadas por experimentos e equações. E a física “macro”, das coisas observáveis, não se coaduna com a física “micro”, da mecânica quântica, em que acontecem coisas do arco da velha. Senão vejamos – as partículas quânticas são capazes de se “teleportar”, aparecendo de repente do outro lado de uma barreira, e podem interagir simultaneamente quando induzidas ao “emaranhamento quântico”, de modo que se uma partícula fica num estado a sua “gêmea” ficará no mesmo estado, ainda que esteja em outro planeta. Já na física da relatividade, a velocidade da luz não muda, sendo absoluta, enquanto a gravidade pode curvar o espaço e o tempo.

Além disso, a teoria do Big Bang diz que antes do universo não havia nada – nem espaço, nem tempo. Mas seria possível o cosmo surgir de lugar nenhum e em tempo nenhum?

(...)

Embora cite o filme “Matrix” na tese, Brian explica que ela não representa sua idéia do universo virtual, já que no filme a realidade simulada existe dentro de um mundo físico. O que ele propõe é muito mais radical: que tudo o que existe seria fruto de um processamento externo. “Nosso próprio ato de observar o mundo poderia criá-lo”, diz. Assim como, na tela do computador, à medida que andamos por um mundo virtual ou game, o PC vai calculando a parte do mundo que estamos vendo e a exibe, no universo virtual isso também acontece, só que em três dimensões e dentro de nossa noção (programada! como nossas sensações, aliás) de espaço e tempo.

A questão é que a “interface” em que vivemos é diferente de qualquer outra – afinal, não somos feitos de pixels (será que não?) e experimentamos tudo de dentro. Isto é, se formos os reais jogadores. Mas essa é outra história.

=)

A Imagem do Som do Samba

Já que o clima está mais pro glacial que pro tropical, a boa é você pegar seu broto e dar aquele rolé pelo centro do Rio, com direito a café na Colombo e esticada até o Paço Imperial. Lá você poderá dar um confere na exposição "A Imagem do Som", que nesta 10ª edição resolveu reverenciar o Samba. Pra quem ainda não conhece, esse é um projeto que reúne obras-primas musicais de nomes de peso da música popular brasileira e que são "interpretadas" por vários artistas plásticos.

Vai por mim, o broto vai ficar todo bobo e mais tarde quem vai se dar bem é você.

Música + tecnologia

Música: Just for now – Imogen Heap
Tecnologia: Sampler (adoro!)

Sampler é um equipamento que consegue armazenar sons numa memória digital e reproduzi-los posteriormente.

É um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica, pois através dele, e usando ciclos (loops em inglês), pode-se manipular os sons para criar novas e complexas melodias ou efeitos. Como instrumento musical é usado em vários géneros musicais, como o hip-hop, dance music, e música experimental. Também é usado em pós-produção áudio para efeitos sonoros.

Alguns samplers estão associados a um controlador que pode ser um teclado ou qualquer outro dispositivo de controle. É possível endereçar os sons a uma parte específica do controlador (uma das teclas, por exemplo), e reproduzi-los em tempo real.

Também associados a alguns samplers pode estar um sequenciador, através do qual se pode criar uma sequência, com diversos sons, e reproduzi-los. Com o sampler você pode realmente fazer muita coisa, desde um rápido efeito, até uma sequência de ciclos com diversos instrumentos.


P.S. Ainda não sei colocar o vídeo direto aqui :( Pra ver o vídeo, só copiando o link mesmo.

http://br.youtube.com/watch?v=25VGdNU3nrU

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

If it makes you happy,

it can´t be that bad.
If it makes you happy,
why the hell are you so sad?

Poeminha descompromissado em cinco cigarros apenas.

Ainda não me encontrei.
Ainda não me econtraram.
Excluída e dentro.
Qual será meu lugar no mundo?
E o meu mundo?
Eu me perdi no meu próprio mundo, que virou um labirinto.
Eu não me encaixo e sou uma caixa de surpresas.
Dentro de mim há tantas surpresas e tantas decepções.
Que sei que, muitas vezes, deveria agir mais.
E, dentro de mim, habitam juntos, concomitantes, sentimentos de confiança e insegurança.
Eu choro quando tenho vontade de ri e caio na gargalhada quando seguro as lágrimas.
Eu quero e não quero.
Entro e também em desespero quando.
Quero sair.
Mas não me tirem daqui.
Meu delírio megalomaníaco, pequenininha.
Minha inseguranças, superior.
Eu vejo além e estou cega.
Sei tudo e sou burra.
Podia e já não mais.
Queria e já não mais.
Gentinha que me irrita.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Bloco Carinhoso



Esse vídeo foi feito ontem, no bloco Gigantes da Lira, em Laranjeiras . Lá, só dá criança e folião que curte bloco de rua num clima bem família mesmo.
Vale a pena assistir os foliões cantando em coro "Carinhoso", para a Dona Elizabeth, uma graça de senhorinha, que todo ano - do alto de sua janela - espera o bloco passar para ser homenageada.
Cena igual a essa será difícil de se repetir em folia carioca.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Cloverfield

Já falei disso aqui. E não é que o filme do cara está causando vertigens e enjôos em quem o assiste?!

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/01/24/filme_de_terror_cloverfield_causa_vertigem_em_espectadores_nos_estados_unidos-328182547.asp

O filme tem estréia prevista por aqui no dia 08/02.

Não esqueçam do Dramin ou do saquinho de vômito.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Beleza: uma questão de perspectiva


Plástica na cara? Beleza interior? Que nada!

Eu queria ser......de cabeça para baixo.

Tô linda assim.

Quarto


Eu sou bem feliz aqui, do ladinho do meu amor, vendo novela, youtube e filme, criando e apagando blog, comendo comidinha saudável, besteiras, trabalhando, dormindo junto, antes ou depois, arrumando as bagunças, trabalhando mais. Até termos a nossa janelinha.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

They try to make her go to rehab...

... and she goes, goes, goes. =D



Depois de o pai da Amy vê-la se fodendo com crack e coisa e tal nesse videozinho acima, ele voltou à casa dela e implorou para que ela fosse pra reabilitação. Ela chorou. E tá indo.
Tomara que ela fique boa. :)

Cronofobia

Do Nabokov.
Eu tive uma experiência estranha quando li isso.

"O berço balança pairando sobre um abismo, e o senso comum nos diz que nossa experiência não passa de uma breve fenda de luz entre duas eternidades de trevas. Embora as duas sejam gêmeas idênticas, o homem, em geral, encara com mais calma o abismo pré-natal do que aquele a que se destina (a cerca de quatro mil e quinhentas pulsações cardíacas por hora). Conheço, porém, um jovem cronófobo que sentiu algo parecido com o pânico ao ver pela primeira vez filmes domésticos que haviam sido feitos algumas semanas antes do seu nascimento. Viu um mundo que praticamente não apresentava qualquer diferença – a mesma casa, as mesmas pessoas -, mas então percebeu que era um mundo onde ele não existia, e que ninguém deplorava a sua ausência. Viu de relance a sua mãe acenando de uma janela do segundo andar, e aquele gesto estranho o perturbou, como se fosse um adeus misterioso. Mas o que o deixou particularmente assustado foi a visão de um carrinho de bebê novo em folha na varanda, com o ar presunçoso e inoportuno de um ataúde; e também estava vazio, como se, naquele curso invertido dos acontecimentos, seus próprios ossos se tivessem desintegrado”

domingo, 20 de janeiro de 2008

Já que não é lésbico...

Já que não é um blog lésbico, vou postar algo BEM hétero.



Courbet - L'origine du monde